Baenão resiste ao tempo
Resistiu às tentativas de venda sob a alegação da salvação do clube (Foto: Mário Quadros)
Em 2010, um ano em que quase tudo deu errado para o Leão, Evandro Almeida sofreu bastante com os inúmeros anúncios de leilão. Detalhe: antes disso, quase que ele foi vendido a um grupo de construtoras. “O que seria de mim se tivessem me negociado?”, imagina Evandro. “Eles iriam me destruir, não sobraria nada, eu ficaria apenas na memória do torcedor”, respira o Baenão, aliviado. Como não conseguiram nada com Evandro, a bola passou para o seu filho, Carrossel, que por pouco não foi desvinculado do Baenão.
Aliás, Evandro Almeida aproveita para relembrar de alguns dos melhores momentos de toda a sua vida, grandes partidas que ele teve o prazer e o privilégio de poder acompanhar tudo de pertinho. “Aqui, o Palmeiras perdeu de 3 a 0, em 1978. O Leão (goleiro) ficou tão bravo que chutou a bola para longe de mim (risos)”. O Baenão também nunca vai esquecer do dia em que recebeu a ilustre visita de Pelé, o maior jogador de todos os tempos.
Mas outras situações, ele prefere nem comentar. “Em 2010 eu sofri bastante, mas em 2001 também passei por dias difíceis. Eu vi de pertinho o Remo perder para o Paysandu por 4 a 0, por duas vezes naquele ano. Não gosto nem de lembrar disso...”. Depois de pular tantas barreiras e de uma temporada tão conturbada, Evandro Almeida torce para que o próximo ano seja totalmente diferente de 2010, um ano que ele quer esquecer para sempre.
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