Banhistas reclamam da falta de banheiros em Alter-do-Chão
O único banheiro público mais próximo da ilha balneária está em péssimas condições de uso
Para ir ao banheiro, banhista precisa sair da ilha Santarém - Muito se discute em relação à estrutura que o balneário possui para atender os banhistas. Questões que vão desde atendimento, preço dos alimentos, bocas de esgoto que caem diretamente na água do Rio até a falta de banheiro público. Este último é um dos que mais tem suscitado discussões nos últimos dias. Com o período de férias escolares, a praia de Alter-do-Chão tende a ser mais visitada e com isso a procura de turistas e banhistas por banheiros é cada vez maior.
Imagine a seguinte situação: para ir ao sanitário você primeiro tem de sair da praia, depois desembolsar uma taxa em dinheiro para chegar até a vila. Dependendo da situação, é possível chegar até lá e utilizar o sanitário de um comércio ou até mesmo o único sanitário público, que está em péssima condição de uso. Além de não possuir iluminação, as paredes apresentam rachaduras. Caso contrário, o jeito é apelar para o que fazem a maioria dos banhistas: urinam e defecam na própria praia.
“Tem muita gente que está na praia e para vim pra cá tem que pagar três reais numa catraia. Aí precisa de um banheiro e as barracas não atendem essa demanda. E o pessoal faz o quê? Na água, aí essa água fica poluída. A prefeitura teria que investir em banheiros químicos”, explica o veranista Márcio Castelo.
Como a ilha de Alter-do-Chão não dispõe de banheiros públicos e nem de banheiros químicos, urina e fezes atingindo as águas da praia podem expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. A doença mais comum associada à água poluída por dejetos é a gastroenterite. Ela pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: enjôo, vômitos, dores de estômago, diarréia, dor de cabeça e febre. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta.
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