quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Construção de hidrelétrica no Tapajós pode levar espécies de peixes à extinção

Construção de hidrelétrica no Tapajós pode levar espécies de peixes à extinção

Eletrobrás considera empreendimento na região como plano de desenvolvimento sustentável

Assim será a Usina de São Luiz do Tapajós
Profissionais de áreas ligadas ao meio ambiente em Santarém temem o projeto de construção de cinco usinas hidrelétricas na bacia do rio Tapajós, pelo Governo Federal. Para os biólogos, a implantação das hidrelétricas poderá modificar todo o ecossistema da Bacia do Tapajós, onde várias espécies de peixes que costumam subir a cabeceira do rio para se reproduzir, podem entrar em extinção.
Após a cerimônia de posse do Ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, na manhã da última segunda-feira, 03, em Brasília, a expectativa dos ambientalistas é de que a licitação da primeira usina do projeto em São Luis do Tapajós seja feita no começo de 2012.
Em um estudo de viabilidade realizado no inicio do ano passado na Bacia do Rio Tapajós, no Município de Itaituba, o Governo Federal concluiu a potência da hidrelétrica de São Luís do Tapajós, depois da instalação, que anteriormente seria de 6.138 mil megawatts, passará para 7.880 mil MW.
De acordo com a Eletrobrás, que tem à frente José Antonio Muniz, as usinas do Complexo do Tapajós têm o conceito de inserção regional, mas com a visão de plataforma. A Eletrobrás já considera o empreendimento na região do Tapajós, onde serão construídas as usinas hidrelétricas como um plano de desenvolvimento sustentável.
Cachoeira de São Luiz do Tapajós

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