Remo pode ter renda bloqueada na segunda (24)
O Clube do Remo corre risco de ter toda a renda da partida contra o São Raimundo, pela estreia do Parazão, ser bloqueada. Se até a próxima sexta-feira (21) a diretoria do Leão não cumprir a segunda parte do acordo feito com a Justiça do Trabalho, que determina o pagamento dos quatro meses de salários atrasados dos funcionários, as ameaças de leilões e bloqueios estarão de volta.
Em dezembro de 2010, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT) entrou em acordo com a nova presidência do Remo, com objetivo de negociar a dívida trabalhista do clube e evitar que a área do ‘Carrossel’ fosse leiloada. O negócio foi feito graças a um empréstimo de R$ 1 milhão que o Leão conseguiu junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
Com a quantia de R$ 1 milhão, ficou acertado que a diretoria depositaria R$ 300 mil na conta da Justiça, o que já foi feito. O valor de R$ 600 mil seria usado para quitar salários atrasados de funcionários e indenizações de jogadores que passarem pelo clube ano passado. Os R$ 100 mil restantes foram usados para pagar imposto de renda. Por fim, a nova administração remista se dispôs a pagar, de janeiro a dezembro de 2011, mais R$ 100 mil por mês para abater a dívida trabalhista do clube.
Porém, a CBF só liberou R$ 400 mil para o Remo, sendo que o restante deve ser depositado nos próximos dias na conta azulina. E é exatamente isto que o presidente Sérgio Cabeça Brás irá usar como argumento para o não pagamento dos salários atrasados.
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