24.03.2011
Desemprego sobe para 6,4% em fevereiro, mostra IBGE
Em janeiro, taxa ficara em 6,1%, quando trajetória de queda foi interrompida.
Salários dos trabalhadores ficou em R$ 1.540,30, recuo de 0,5%.
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a subir, passando de 6,1% em janeiro para 6,4% em fevereiro, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (24). A trajetória de queda teve início em maio de 2010, quando a taxa registrada fora de 7,5%. No entanto, em janeiro de 2011 o desemprego voltou a subir, segundo o IBGE. Na comparação mensal, o desempregou apresentou recuo de 1 ponto percentual.
Conforme informou o IBGE, mesmo tendo subido na comparação mensal, a taxa de desemprego é a menor para meses de fevereiro desde o início da série histórica, em março de 2002.
“Estamos no começo do ano. Historicamente, não é comum que a ocupação deslanche em fevereiro, ou que a desocupação aumente expressivamente”, disse Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. Segundo Azeredo, a desaceleração da economia do Brasil ainda não se refletiu nesses dados do mês de fevereiro.
A população desocupada, que somou 1,5 milhão de pessoas, cresceu 6% sobre janeiro. Já na comparação com fevereiro do ano passado, registrou queda de 12,4%, segundo o levantamento. A população ocupada, que chegou a 22,2 milhões, apresentou estabilidade sobre o mês anterior. Na comparação anual, foi verificada alta de 2,4%.
No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,8% sobre janeiro, alcançando 10,7 milhões. Sobre o ano passado, o aumento foi maior: de 6,9%.
“O que a gente entende é que há um processo de formalização do trabalho temporário. Esse é um dos principais fatores. A carteira de trabalho assinada está sendo uma tendência, em função da melhora do cenário econômico, do aumento da fiscalização e da conscientização da população dos direitos dela", disse o gerente.
Salários
O rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.540,30 em fevereiro, mostrando baixa de 0,5% sobre o mês anterior, janeiro, e aumento de 3,7% sobre fevereiro do ano passado.
Por região
Sobre janeiro, a taxa de desemprego apresentou maior variação em Belo Horizonte (de 5,3% para 6,3%). Na comparação com fevereiro de 2010, houve recuo de 1,5 ponto percentual em São Paulo. Nas outras regiões, foi verificada estabilidade.
Por ocupação
Nesse tipo de análise, o IBGE constatou que todos os tipos de ocupação agrupados pela pesquisa ficaram estáveis sobre janeiro, menos as atividades do setor de construção, que registrou elevação de 4,1%. Na comparaçao anual, foi verificada alta nos contingentes de trabalhadores dos grupos de serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,5%) e dos outros serviços (5%). Na contramão, o setor de serviços domésticos apresentou recuo, de 6,6%.
“Entre a população ocupada, o grupamento de Serviços Prestados a Empresas, que são os trabalhadores terceirizados, teve 78 mil empregados a mais do que em janeiro de 2011, o maior entre todos os ramos de atividade. Esse grupamento foi um dos principais responsáveis pelo aumento do número de carteiras assinadas”, disse o gerente do IBGE.
População economicamente ativa
Segundo Azeredo, em relação ao não passado, foi verificado um crescimento do mercado de trabalho em relação à população economicamente ativa.
“Isso mostra que o mercado está com força para absorver a população economicamente ativa”, afirmou.
Conforme informou o IBGE, mesmo tendo subido na comparação mensal, a taxa de desemprego é a menor para meses de fevereiro desde o início da série histórica, em março de 2002.
“Estamos no começo do ano. Historicamente, não é comum que a ocupação deslanche em fevereiro, ou que a desocupação aumente expressivamente”, disse Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. Segundo Azeredo, a desaceleração da economia do Brasil ainda não se refletiu nesses dados do mês de fevereiro.
A população desocupada, que somou 1,5 milhão de pessoas, cresceu 6% sobre janeiro. Já na comparação com fevereiro do ano passado, registrou queda de 12,4%, segundo o levantamento. A população ocupada, que chegou a 22,2 milhões, apresentou estabilidade sobre o mês anterior. Na comparação anual, foi verificada alta de 2,4%.
No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,8% sobre janeiro, alcançando 10,7 milhões. Sobre o ano passado, o aumento foi maior: de 6,9%.
“O que a gente entende é que há um processo de formalização do trabalho temporário. Esse é um dos principais fatores. A carteira de trabalho assinada está sendo uma tendência, em função da melhora do cenário econômico, do aumento da fiscalização e da conscientização da população dos direitos dela", disse o gerente.
Salários
O rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.540,30 em fevereiro, mostrando baixa de 0,5% sobre o mês anterior, janeiro, e aumento de 3,7% sobre fevereiro do ano passado.
Por região
Sobre janeiro, a taxa de desemprego apresentou maior variação em Belo Horizonte (de 5,3% para 6,3%). Na comparação com fevereiro de 2010, houve recuo de 1,5 ponto percentual em São Paulo. Nas outras regiões, foi verificada estabilidade.
Por ocupação
Nesse tipo de análise, o IBGE constatou que todos os tipos de ocupação agrupados pela pesquisa ficaram estáveis sobre janeiro, menos as atividades do setor de construção, que registrou elevação de 4,1%. Na comparaçao anual, foi verificada alta nos contingentes de trabalhadores dos grupos de serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,5%) e dos outros serviços (5%). Na contramão, o setor de serviços domésticos apresentou recuo, de 6,6%.
“Entre a população ocupada, o grupamento de Serviços Prestados a Empresas, que são os trabalhadores terceirizados, teve 78 mil empregados a mais do que em janeiro de 2011, o maior entre todos os ramos de atividade. Esse grupamento foi um dos principais responsáveis pelo aumento do número de carteiras assinadas”, disse o gerente do IBGE.
População economicamente ativa
Segundo Azeredo, em relação ao não passado, foi verificado um crescimento do mercado de trabalho em relação à população economicamente ativa.
“Isso mostra que o mercado está com força para absorver a população economicamente ativa”, afirmou.
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