10.03.2011
Chegou a hora: Leão e Mapará se enfrentam
Hoje (10), a segunda semifinal da Taça Cidade de Belém, que será realizada às 16h, em Cametá, será um jogo de contrastes. De um lado, o Clube do Remo com a melhor defesa do campeonato até aqui, com apenas três gols sofridos. Do outro, o Cametá com o segundo melhor ataque da competição, com 17 gols, ficando atrás apenas do Paysandu.
Detalhe: o Remo, por demonstrar uma disparidade entre gols tomados e feitos, ainda continua com uma ‘pulga atrás da orelha’: nenhum dos atacantes do Leão foi responsável por qualquer um dos 12 gols marcados. “Temos que estudar melhorar essa média de gols do ataque. Estamos estudando a melhor forma para reverter essa situação”, contou o técnico Paulo Comelli na véspera da partida.
Ró e Adriano Pardal foram escalados para, mais uma vez, tentar balançar as redes. Ró, aliás, quando ainda atuava pelo Independente, fez dois gols em cima do Mapará. Caso não consigam marcar, como de praxe, Comelli vai contar com Thiago Marabá e Wellington Silva como opções de ataque para o segundo tempo.
O que falta no Remo, tem de sobra no Cametá. Só o atacante Leandro Cearense, artilheiro do certame com onze gols, já marcou mais da metade dos gols do total dos azulinos. Em compensação, o setor defensivo é o que mais sofreu, com 19 gols, inclusive sendo a defesa que levou a maior goleada até aqui, com cinco gols em uma única partida. A derrota foi para o Independente na primeira rodada.
E se o Remo pode ser dá ao ‘luxo’ de ter sofrido somente três, vai ter que redobrar as atenções hoje, pois dois deles foram marcados justamente pelo adversário de logo mais. “Foi o jogo que entramos mais dispersos, por isso levamos aqueles gols. O time deles é muito perigoso e não podemos fazer mais isso”, disse o volante Luis André.
Além disso, a viagem de cinco horas de duração, as condições do gramado do Parque do Bacurau e a folia que Cametá ainda se encontra devido ao Carnaval, são fatores extracampo que podem atrapalhar a missão do Leão. Por tudo isso, ao que tudo indica, a segunda semifinal do Parazão será um jogão de bola. A melhor defesa é o ataque? Ou o equilíbrio é a melhor arma? Em se tratando de decisão, é melhor esperar a bola rolar, do que confiar em qualquer clichê do futebol. (Diário do Pará)
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