Léo tem afastado os perigos do gol azulino

01.03.2011

Léo tem afastado os perigos do gol azulino

(Foto: Mário Quadros)

Quatro jogos, dois gols sofridos, nenhuma falha e muitas, mas muitas defesas difíceis. Aos poucos, o goleiro Léo Rodrigues, substituto de Lopes, mostra que tem totais condições de se manter na equipe titular do Remo. O arqueiro ganhou a vaga na equipe principal aproveitando duas lesões sofridas por Lopes, contratado para ser o titular.

Nos últimos três anos, a torcida azulina se acostumou com as boas atuações do goleiro Adriano, ídolo do fenômeno azul. Hoje, no entanto, com a saída do ‘paredão’ do time, já há novos candidatos a ídolo e Léo Rodrigues não esconde o desejo de conquistar o carinho dos remistas. “A gente não tem como apagar a historia dele (Adriano) no clube, mas cheguei aqui para trabalhar e dar o meu melhor. Eu também quero conquistar o coração da torcida, se Deus quiser eu vou conseguir”, acredita o goleiro.

Na vitória remista sobre o Independente, anteontem, por 1 a 0, Léo Rodrigues evitou que o adversário marcasse, pelo menos, três gols. Com o jeito tímido de sempre, o goleiro reconhece a boa atuação, mas prefere manter a humildade e dividir o merecimento com o restante dos companheiros. “Consegui evitar alguns gols, mas o mérito é de toda a nossa equipe, que correu o tempo inteiro”, destaca.

A timidez de Léo Rodrigues só é percebida durante as entrevistas, porque em alguns momentos da partida ele é o que mais aparece, com defesas de mão trocada, pelo alto, por baixo e até mesmo no contrapé. A melhor defesa do Parazão 2011 é fruto de uma combinação perfeita entre zaga e goleiro.

O bom desempenho de um velho conhecido

Depois de mais de dois anos, o zagueiro Diego Barros voltou a jogar por 90 minutos com a camisa do Clube do Remo. E ele voltou bem na vitória remista sobre o Independente, por 1 a 0, ao lado do zagueiro Rafael Morisco, que ajudou a formar uma verdadeira barreira na defesa azulina, que mais uma vez saiu de campo sem ser vazada.

A motivação de Diego Barros vem das arquibancadas. Desde sua primeira passagem pelo Leão, em 2007, que o defensor criou um laço de amor com a torcida e com o próprio clube. “A minha relação com o Remo é uma coisa que eu não sei explicar. Essa camisa tem algo especial que me transforma e me ajuda a jogar. 

Então, eu não jogo sozinho, mas sim com a camisa”, exalta o zagueiro.

O jogador revela que sentiu uma emoção muito grande por voltar a jogar no Baenão. Para ele, não é fácil entrar numa equipe como a do Remo de hoje. “Talvez essa seja a equipe que o torcedor tenha mais prazer de ver jogar nos últimos dois anos. O grupo todo está entrosado e muito focado no objetivo”, frisa. (Diário do Pará)