quarta-feira, 23 de março de 2011

PARÁ: Servidores da UFPA decidem entrar em greve

23.03.2011

Servidores da UFPA decidem entrar em greve


Servidores técnicos-administrativos da UFPA (Universidade Federal do Pará) decidiram, na manhã desta quarta-feira (23), entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (28). A decisão foi tomada em uma assembleia geral dos servidores da universidade, que aconteceu no hall da reitoria da Universidade.


A assembleia, convocada pelo Sindtifes (Sindicato dos Trabalhadores em Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará), contou com cerca de 200 servidores e seguiu o indicativo aprovado em nível nacional pela Fasubra (Federação dos Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras) no dia 16 de fevereiro deste ano.


Uma delegação de quatro servidores da UFPA, escolhida durante reunião, será enviada para participar de uma plenária nacional da Fasubra, em Brasília, no próximo sábado (26), onde apresentarão a decisão dos funcionários da UFPA perante as outras instituições, e onde será tomada a decisão final sobre a deflagração ou não do movimento.


Professores - De acordo com a diretora geral da Adufpa (Associação dos Docentes da UFPA), Rosinê Meguins, a categoria dos professores ainda não decidiu se irá aderir à greve. 'Nós vamos ter uma reunião em Brasília no final de semana com todas as entidades de professores das universidades federais do Brasil. Lá, nós vamos discutir algumas políticas e ver a possibilidade de aderir ou não à greve dos servidores técnicos-administrativos', informou.


Outras instituições - A decisão na UFPA poderá ter reflexos em outras categorias da educação superior federal, como é o caso dos servidores do IFPA (Instituto Federal de Educação Tecnológica do Pará) e a Escola de Aplicação da UFPA, antigo NPI (Núcleo Pedagógico Integrado)




Dirigentes do Sinasefe no Pará (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), que congrega os servidores do IFPA, acompanharam a assembleia e não descartam a possibilidade de greve no Instituto, caso o governo mantenha a decisão de ‘reajuste zero’ para os servidores da educação federal.


'Ainda vamos discutir em nossos fóruns nacionais, mas já sentimos a insatisfação da categoria com a falta de política salarial do governo para nós', destacou o coordenador geral da seção paraense do Sinasefe, Ewaldo Silveira.


Redação Portal ORM

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