sábado, 9 de abril de 2011

URUARÁ/PA: Ex-presidiário é trucidado com golpes de facão em Uruará

09.04.2011

Ex-presidiário é trucidado com golpes de facão em Uruará

O corpo de “Jabuti” foi encontrado por moradores, com 21 perfurações de facão

Homem assassinado com vários golpes de facão

O ex-presidiário José Carlos da Silva, de 28 anos, conhecido como ‘Jabuti’, foi encontrado morto na noite do dia, 6, por moradores que residem na zona rural do município de Uruará, conhecida como Travessão do Km 180, da rodovia Transamazônica, no Oeste paraense. O corpo apresentava 21 marcas de ferimentos, provavelmente causados por uma arma como um terçado ou facão. A polícia Civil do município investiga o caso como homicídio, mas, por enquanto, ainda não possui nenhum suspeito. As informações foram repassadas ontem pelo escrivão de polícia Marcelo Eduardo Nascimento dos Santos.Um dos moradores se deslocou da região até a Delegacia de Polícia Civil de Uruará para informar sobre o achado aos policiais ainda na noite do dia 6. Uma equipe formada pelos investigadores Silva Alex, Tadeu, Harllen, e pelo escrivão Marcelo, comandada pelo delegado Emanuel do Espírito Santo, se dirigiu até o local da ocorrência, que fica distante cerca de 50 quilômetros da sede do município. Ao chegarem ao lugar indicado, por volta das 7 horas do dia seguinte, os policiais fizeram o levantamento do local do crime colhendo o máximo de informações possível. ‘Falamos com moradores, familiares, investigamos a área, mas, até agora, não temos nenhum suspeito desse crime’, disse o escrivão.

O corpo foi removido para o Hospital Municipal de Uruará, onde foi realizado um exame cadavérico por peritos não oficiais, alguns médicos do hospital. Um deles informou que o total de golpes aplicados na vítima era de 21, e que, provavelmente, o crime tenha acontecido por volta das 23 horas do dia 6. ‘O cadáver apresentava muitos ferimentos. Quem fez se certificou que o rapaz não sobreviveria depois do ataque’ disse o escrivão.

O inquérito policial já foi aberto, as investigações continuam, mas esbarram em alguns problemas como distância e falta de estrutura da rodovia. ‘Tem muita lama; a estrada está horrível para trafegar e a região é muito longe, praticamente dentro do mato. Isso dificulta bastante nossa operação investigativa’, declarou o escrivão.

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