BELÉM/PA - 04.05.2011.
Está criada a polêmica entre Tuna Luso e Remo (Foto: DOL)
“É por isso que o futebol paraense está nessa situação”. Essa não foi a primeira vez que o presidente da Tuna Luso Brasileira Fabiano Bastos desferiu essa frase. Sem ‘papas na língua’, o mandatário ficou indignado com a afirmação de que a Cruz de Malta seria a responsável pelos ingressos ‘salgados’ para o clássico da próxima segunda-feira (9), no estádio Baenão, contra o Remo.
Nesta quarta-feira (4), segundo o repórter da Rádio Clube do Pará, Paulo Caxiado, o presidente do Remo, Sérgio Cabeça, teria dito que a Tuna, através de Fabiano Bastos, teria sido contra a redução no preço dos ingressos para o jogo do Campeonato Paraense entre os clubes e que já havia mandado confeccionar os ingressos ao preço de R$ 20 as arquibancadas, R$ 10 as meias-entradas e R$ 50 as cadeiras.
Prontamente, Bastos, em entrevista ao vivo na Clube, desmentiu o fato, explicando que não foi procurado pela diretoria do Leão para uma conversa quanto ao preço dos bilhetes. “Eu não sei o que está acontecendo que estão querendo colocar a diretoria da Tuna contra a torcida. Eu pensei que estaria tratando com pessoas sérias no Remo. O mando do jogo é do Remo e havia um acordo, somente, quanto ao local”, disse.
Fabiano Bastos revelou que hoje o vice-presidente do Remo, Paulo Mota, entrou em contato com ele para pedir desculpas. “Paulo Mota me pediu desculpas pelo ocorrido e que essa decisão foi exclusiva do presidente do Remo. Fiquei surpreso quando disseram que a Tuna bateu o pé quanto ao preço dos ingressos. A Tuna sequer foi ouvida. Me disseram que o ingresso já está pronto e que a Tuna foi intransigente. Fui educado como ‘homem que honra as calças que veste’. Esse comportamento não é sério.
Por isso que o nosso futebol está nessa situação”, desabafou.
No primeiro turno do Parazão, Remo e Tuna fizeram um acordo com relação ao local onde seria realizado os jogos dos times (Mangueirão) e quanto a divisão da renda. Porém, a partida do segundo turno entre as equipes será no Baenão. A reportagem do DOL tentou contato com a diretoria do Remo, mas não obteve sucesso. (Gustavo Pêna, DOL)
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