15.06.2011.
Depois de quase seis meses consecutivos de altas - que iniciaram em novembro de 2011, com o início da entressafra da cana-de-açúcar -, os combustíveis (gasolina e etanol) só começaram a ter redução de preços a partir da segunda quinzena de maio deste ano e ainda mantêm esta tendência.
Etanol - Segundo as pesquisas, no inicio da entressafra, o preço do litro do etanol foi comercializado, em média, na capital a R$ 2,04. O menor preço encontrado foi R$ 1,89 e o maior R$ 2,39. Em dezembro de 2010, o preço do etanol estava custando R$ 2,06.
No mês de janeiro, o etanol foi comercializado a R$ 2,108; em fevereiro foi comercializado a R$ 2,14; em março, R$ 2,23; em abril custava R$ 2,42. Na primeira quinzena de maio, o litro do etanol foi comercializado a R$ 2,47. O menor preço encontrado pelo litro do etanol em postos de Belém foi de R$ 2,30 e o maior R$ 2,69. 'Isto significa dizer que nos últimos 30 dias o etanol teve uma redução de preços na capital de mais de 7%', explica Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese.
Segundo o Dieese, nesta primeira quinzena do mês de junho os preços, os combustíveis mantiveram tendências de quedas em Belém e em todo o Estado. Na terça-feira (14), o etanol é comercializado, em média, a R$ 2,28, com os preços variando entre R$ 2,07 a R$ 2,50.
Gasolina - Ainda de acordo com a pesquisa realizada pelo Dieese, a gasolina também teve redução de preço nos últimos 30 dias. Na primeira quinzena de maio, o litro do combustível estava sendo comercializado, em média, nos postos da capital, a R$ 2,89. O menor preço encontrado do litro da gasolina foi de R$2,74 e o maior a R$ 3,12.
Na terça-feira (14) o litro da gasolina foi comercializado a R$ 2,73, com os preços variando entre R$ 2,65 a R$ 2,87. Isto significa dizer, que nos últimos 30 dias, a gasolina teve uma redução de preços na capital de mais de 5%.
Veja na tabela abaixo a trajetória de preços dos combustíveis em Belém e no Pará:
Em todo o Estado, segundo as análises feitas com base em dados da ANP, o preço do litro da gasolina também mostra queda de cerca de 5% nos últimos 30 dias. 'Já se especula que, em função do aumento da demanda, principalmente, com os aumentos de venda dos carrros flex, esta tendência de queda não se mantenha para o segundo semestre, mesmo com a perspectiva de safra recorde de cana de açúcar este ano no Brasil', completa Sena..
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