Policial Militar é assassinado em Altamira
João estava na Polícia Militar há menos de dois anos
João estava na PM há menos de dois anos Altamira - Enquanto se divertia em uma casa de show, o soldado da PM João Paulo, de 26 anos, foi ferido com duas facadas, uma na virilha e outra no abdômen, alem de vários golpes nos braços.
Os colegas do policial informaram que ele estava na companhia de outros policiais quando foi surpreendido por dois rapazes. João ainda foi levado ao Hospital Regional da Transamazônica por uma guarnição da PM que passava pelo local, mas não resistiu aos ferimentos.
Um grupo de suspeitos foi detido. Entre eles, um rapaz chamado Fábio teria relatado à polícia como teria ocorrido o crime e quem seria o responsável pelos golpes.
Depois de garantir que um primo era o homem que a polícia procurava, uma guarnição do Motopatrulhamento da PM foi até o bairro Jardim Independente II e deteve Fábio Nascimento, de 30 anos. Na casa dele, os policiais ainda encontraram um punhal que possivelmente seria o objeto utilizado para ferir o PM morto.
João Paulo havia acabado de ingressar na corporação. Com menos de dois anos como PM, o jovem era conhecido entre os colegas como um bom policial e bastante interessado em crescer dentro da polícia. A família de João Paulo ainda não conversou com a imprensa e o comando da Polícia Militar segue sem dar maiores detalhes sobre o caso.
A Polícia Civil, que investigava o caso, deve instaurar um inquérito com base na detenção de Fábio Nascimento, nos depoimentos do primo de Fábio e na faca encontrada na casa do principal suspeito.
Ontem, quando Fábio Nascimento foi detido pela própria PM – que designou um grupo de policiais do Núcleo de Investigação para trabalhar no caso –, alguns policiais procuraram a imprensa afirmando que o delegado não queria aceitar Fábio Nascimento como suspeito do caso e ameaçava liberá-lo, mesmo depois de ter sido acusado e encontrado em poder do punhal.
De acordo com os policiais, a Polícia Civil, que na semana passada organizou uma mega-operação para prender um homem acusado de espancar e roubar um escrivão, agora estaria fazendo “corpo mole”, mesmo depois de contar com a ajuda da PM para prender o jovem que agrediu o escrivão.
Na delegacia, o clima é de tensão, mas apesar dos ânimos alterados, ninguém comenta o assunto. A faca foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para que seja feito exame de perícia e DNA, para confirmar se o sangue encontrado na faca era mesmo de João Paulo. O corpo do policial está sendo velado em uma capela no centro da cidade, devendo ser sepultado nesta terça-feira.
Fonte: Diário do Pará
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