Pouco inspirados, Remo e Tuna ficam no 0 a 0
Remo foi mais perigoso, porém, sentiu a ausência de um artilheiro (Foto: Mario Quadros)
O primeiro tempo de jogo foi muito ruim técnica e taticamente. Os dois times não conseguiram construir lances que empolgassem o torcedor, tanto que em alguns momentos da partida ocorreram vaias vindas das arquibancadas. Houve muitas faltas desnecessárias e algumas delas violentas, tanto que o árbitro da partida aplicou 10 cartões amarelos. Em alguns momentos do jogo também aconteceram jogadas atrapalhadas, vários passes errados e pouca objetividade. Remo e Tuna pareciam dois times sem entrosamento.
O Remo, um pouco mais ofensivo, esteve sem criatividade no meio de campo, principalmente depois que Thiaguinho saiu do jogo contundido, logo aos 15 minutos de partida. Já a Tuna, ficou presa no campo defensivo, com Felipe Mamão isolado no ataque, levando pouco perigo ao goleiro Léo Rodrigues, que praticamente não trabalhou na primeira etapa. Na única chance real de gol nos primeiros 45 minutos de jogo, Léo Franco isolou a bola.
Na segunda etapa os dos técnicos mexeram nos times, mas as alterações não surtiram efeito: Leão e Águia deram continuidade a um jogo sem qualidade. Comelli mudou o esquema tático do time, tirou Mael para a entrada de Adriano Pardal, que jogou ao lado de Ró no ataque, recuou Rafael Granja, que havia entrado no lugar de Thiaguinho, para jogar ao lado do pouco inspirado Léo Franco. Já o técnico Flávio Goiano orientou à equipe que continuasse explorando as jogadas de contra-ataque. Mesmo sem fazer muito esforço, a Tuna voltou a ser uma pedra no sapato dos remistas, que pela primeira vez na competição saíram de campo sem comemorar, pelo menos, um gol.
Uma hora, a bronca ia pesar!
Se nos outros jogos do Campeonato Paraense 2011 o Clube do Remo não sentiu a ausência de um goleador no ataque do time, ontem, no entanto, a opinião da comissão técnica do time foi outra. O gol não saiu nem com jogadores de outras posições, como vinha acontecendo durante as rodadas anteriores do Parazão. O time não tomou gol, mas também saiu de campo sem marcar, pela primeira vez na competição.
As jogadas ensaiadas não deram certo. Além disso, o esquema aplicado pelo técnico Paulo Comelli, desta vez, inexistiu. Os laterais Marlon e Elsinho, as grandes armas do time pelas pontas, não estiveram em uma tarde inspirada: eles pouco subiram ao ataque, desta vez, cumpriram a função de laterais e não de alas. A equipe remista também sentiu a falta de um jogador de criação. Com Thiaguinho saindo de campo machucado e Léo Franco pouco participativo, o time azulino não conseguiu encontrar outra alternativa.
Nem mesmo na base da bola parada o Leão conseguiu tirar o zero do placar. As bolas alçadas na área por Léo Franco foram desperdiçadas, sem resultado positivo. Praticamente, todas as cobranças de falta foram parar nas mãos do goleiro Adriano, que nem precisou fazer muito esforço para fechar o gol tunante e sair de campo aplaudido pelas duas torcidas. (Diário do Pará)
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