domingo, 20 de fevereiro de 2011

Quando a 'cervejinha' vira vício

Quando a 'cervejinha' vira vício

Quando a 'cervejinha' vira vício (Foto: Daniel Pinto)
Bebidas alcóolicas podem virar “companheira” perigosa (Foto: Daniel Pinto)

Fim de semana está aí e tomar aquela cervejinha com os amigos é algo irresistível. A bebida alcoólica apreciada com moderação faz parte da rotina de muitos, mas quando ela se torna a única e constante companheira, é hora de ficar alerta para os sinais do alcoolismo. O vício, segundo estudo divulgado no início deste mês pela Organização Mundial de Saúde, mata por ano 2,5 milhões de pessoas no mundo, o que corresponde a 4% de todos os anos perdidos de vida útil.

À primeira vista, uma dose de bebida alcoólica não traz problemas, mas quando o hábito deixa de se tornar ocasional e torna-se diário, à luz do dia e fora da normalidade, estigmatiza e é encarado como defeito de ordem moral, além de abrir as portas para outras dependências químicas. “Parei pra ver que ia perder tudo se não parasse com isso, aprendi com os meus erros e saí do alcoolismo pesado. Bebo hoje sozinho umas 2, 3 cervejas nos finais de semana, uma ‘manutenção’ e depois vou logo pra minha cela e a minha carcereira, que são a minha casa e a minha esposa”, explicou divertido o motorista Mauro Mesquita.

Aproximadamente 12% dos brasileiros consomem de modo prejudicial álcool e outros tipos de droga. Prova de que nem todos têm a sorte de Mauro em se controlar sem ajuda. De acordo com o Alcoólicos Anônimos, o alcoólatra se caracteriza como aquela pessoa que começa a enfrentar problemas em decorrência da bebida, que ouve reclamações por conta dos seus hábitos e comportamento, que deve parar de beber porque não consegue fazer mais nada se não tiver a bebida no meio.

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