13.05.2011.
Deputados que integram a Frente Parlamentar contra Corrupção da Câmara Federal protocolaram, na manhã desta sexta-feira (13), um pedido de proteção integral na Polícia Federal para a ex-funcionária e principal testemunha das denúncias de fraudes na Assembleia Legislativa do Pará, Mônica Pinto. Ela estaria recebendo ameaças.
Cláudio Puty (PT-PA), que coordena a comissão, e Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) foram recebidos pelo superintendente da Polícia Federal no Pará, Fernando Abade, para quem foi feito o pedido. 'Ela está contribuindo com as investigações e tem muitas provas desse processo fraudulento, por isso está recebendo ameaças para ficar de boca calada', revelou Puty.
Já Protógenes lembrou uma das informações importantes que foi citada pela ex-funcionária, em depoimento. As investigações estavam centradas entre os anos de 1995 e 2010, mas Mônica, disse que antes disso já tinha informações sobre fraudes. 'Ela disse que entrou em 2002 e que, já neste ano, já sabia das fraudes. Por isso vamos retroagir nas investigações', comentou.
O deputado refere-se às denúncias de processos licitatórios para a contratação de empresas prestadoras de serviço à Alepa. Ontem, os deputados denunciaram ao Ministério Público Estadual uma lista de sete empresas que pertencem à mesma família, que seria beneficiada com a fraude. No total, o desvio de verba pública chegaria a 300 milhões de reais.
Cláudio Puty lembrou o papel da Comissão nas investigações. 'Estamos empenhados em resolver essa situação porque a população do Pará está muito revoltada com os casos de corrupção, por isso a Comissão está dando esse apoio', disse Puty.
Redação Portal ORM
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