Segundo o sargento PM Menezes, “quatro homens não identificados chegaram armados e a pé. Ao se depararem com a presença de Silas jogando bilhar, o crivaram de balas em todo o corpo. A vítima tem passagem pela polícia por porte ilegal de armas”.
De acordo com informações de familiares, a vítima, filho de pais separados, morava com os avós no município de Cachoeira do Ariri, no arquipélago do Marajó há cerca de dois anos. Lá, ele trabalhava como pescador. Ainda de acordo com familiares, Silas não conseguia emprego porque sofria de Leucemia e foi preso por porte ilegal porque ele teria sido assaltado há anos atrás e comprou uma arma para “pegar” quem o roubou, mas a polícia o pegou primeiro.
A vítima teria retornado ontem do arquipélago do Marajó e estava na casa de uma das irmãs na mesma rua em que foi assassinado. Após o almoço, resolveu jogar um bilhar com um colega que no momento dos disparos fugiu. A família não sabe se a vítima tinha envolvimento com o tráfico.
Testemunhas que preferiram não se identificar, contaram à imprensa que os quatro homens após efetuarem os disparos saíram em fuga para o fim da passagem. A polícia tem dois suspeitos que seriam traficantes na invasão, identificados apenas como “Adriano” e “Piquiá” de uma boca de fumo chamada de “Boca do Boni”.
A Divisão de Homicídios compareceu ao local para fazer o levantamento inicial do crime e de investigação.
O dono do estabelecimento não fala com a imprensa sobre o crime. O homicídio foi registrado na Seccional de Icoaraci. (Diário do Pará)
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