Após o silêncio adotado num primeiro momento, o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen (PT), finalmente falou à Imprensa sobre as acusações feitas sobre ele à presidente Dilma Rousseff pelo presidente demissionário da Vale, Roger Agnelli. O caso ganhou projeção nacional esta semana em reportagem da revista Época. A repórter do CORREIO DO TOCANTINS, nesta sexta-feira (13), em Marabá, Darci abriu a entrevista com a seguinte frase: “Primeiro quero dizer que o Roger é um mentiroso”.
Segundo o prefeito, a afirmação de que Parauapebas arrecadou R$ 700 milhões em royalties não passa de chute e que em cinco anos o valor não passou de R$ 400 milhões. Quando se fala nos últimos seis anos e meio, o montante passa a R$ 578 milhões.
“Agora eu é que quero saber onde está a diferença, onde ele botou o resto do dinheiro. Ele simplesmente inventou. Criou uma história, criou um factóide em nível nacional. Ele tem recursos para fazer isso, tem dinheiro pra fazer isso”, disse o gestor, deixando a entender que a notícia foi plantada pelo executivo.
Lermen completa: “São duas coisas: uma é o que nós arrecadamos, que foram R$ 578 milhões em todo o período do meu mandato, que é o equivalente a R$ 7 milhões por mês. E isso não é nenhum absurdo. A outra são as questões judiciais que ele tem. Ele pagou R$ 578 milhões, mas está devendo mais de R$ 1 bilhão. Sendo que deste R$ 1 bilhão, já tem (depositado), em juízo, R$ 800 milhões e eles não querem pagar”.
Darci diz que o grande problema da Vale é que a empresa acha que a lei vale para os outros e não para ela.
Acusa, ainda, a atual administração da mineradora de desrespeitar o povo paraense, na medida que não cumpre com as compensações devidas pela exploração mineral.
“Tivemos reuniões em que os caras chegaram a dizer que aqui só tem despreparados e desclassificados. Na época inclusive teve uma manifestação por causa disso. O que ele (Agnelli) fez foi um chute, e isso é vergonhoso, uma mentira deslavada deles”, retruca Darci, afirmando que espera outro tipo de postura da parte da futura diretoria da Vale.
Advogado
Outro aspecto criticado pelo presidente da mineradora na reportagem da revista é a relação mantida pela Prefeitura de Parauapebas na atual administração com o escritório de advocacia de Jader Alberto Pazinato, de Santa Catarina. O causídico recebe porcentagem por causas ganhas na cobrança de dívidas para com a prefeitura. Segundo Darci, apesar do município ter seus próprios procuradores, esse tipo de prática é legal.
“Toda a prefeitura faz isso. Faz porque é algo legal. Mesmo porque está pacificada no Supremo Tribunal Federal. Não tem nada de ilegalidade. Está tudo certinho”, defende, para em seguida destacar que desta forma foi o único município no país que conseguiu enquadrar a Vale, executando autos de infração.
“Eu tenho procuradores, mais uma coisa é certa, como é um contrato de risco eu não pago um real para eles.
E mais, tudo o que eu dei para eles (os advogados) até hoje foi cafezinho quando eles vêm ao meu gabinete”, reforça.
Segundo o prefeito, a afirmação de que Parauapebas arrecadou R$ 700 milhões em royalties não passa de chute e que em cinco anos o valor não passou de R$ 400 milhões. Quando se fala nos últimos seis anos e meio, o montante passa a R$ 578 milhões.
“Agora eu é que quero saber onde está a diferença, onde ele botou o resto do dinheiro. Ele simplesmente inventou. Criou uma história, criou um factóide em nível nacional. Ele tem recursos para fazer isso, tem dinheiro pra fazer isso”, disse o gestor, deixando a entender que a notícia foi plantada pelo executivo.
Lermen completa: “São duas coisas: uma é o que nós arrecadamos, que foram R$ 578 milhões em todo o período do meu mandato, que é o equivalente a R$ 7 milhões por mês. E isso não é nenhum absurdo. A outra são as questões judiciais que ele tem. Ele pagou R$ 578 milhões, mas está devendo mais de R$ 1 bilhão. Sendo que deste R$ 1 bilhão, já tem (depositado), em juízo, R$ 800 milhões e eles não querem pagar”.
Darci diz que o grande problema da Vale é que a empresa acha que a lei vale para os outros e não para ela.
Acusa, ainda, a atual administração da mineradora de desrespeitar o povo paraense, na medida que não cumpre com as compensações devidas pela exploração mineral.
“Tivemos reuniões em que os caras chegaram a dizer que aqui só tem despreparados e desclassificados. Na época inclusive teve uma manifestação por causa disso. O que ele (Agnelli) fez foi um chute, e isso é vergonhoso, uma mentira deslavada deles”, retruca Darci, afirmando que espera outro tipo de postura da parte da futura diretoria da Vale.
Advogado
Outro aspecto criticado pelo presidente da mineradora na reportagem da revista é a relação mantida pela Prefeitura de Parauapebas na atual administração com o escritório de advocacia de Jader Alberto Pazinato, de Santa Catarina. O causídico recebe porcentagem por causas ganhas na cobrança de dívidas para com a prefeitura. Segundo Darci, apesar do município ter seus próprios procuradores, esse tipo de prática é legal.
“Toda a prefeitura faz isso. Faz porque é algo legal. Mesmo porque está pacificada no Supremo Tribunal Federal. Não tem nada de ilegalidade. Está tudo certinho”, defende, para em seguida destacar que desta forma foi o único município no país que conseguiu enquadrar a Vale, executando autos de infração.
“Eu tenho procuradores, mais uma coisa é certa, como é um contrato de risco eu não pago um real para eles.
E mais, tudo o que eu dei para eles (os advogados) até hoje foi cafezinho quando eles vêm ao meu gabinete”, reforça.
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