29.03.2011
Bahia: o rival é bom, mas nem tanto assim
Amanhã à noite, o Papão terá um novo desafio pela Copa do Brasil 2011, pela segunda fase. Depois de eliminar um time amazonense, o Penarol, o adversário dos bicolores é o time do Bahia, recém-promovido para a Série A do Campeonato Brasileiro. No dia 1° de janeiro, o Tricolor de Aço, como é conhecido, comemorou os 80 anos de sua fundação e a diretoria do clube, pensando em fazer bonito na primeirona, contratou algumas “figurinhas carimbadas” do eixo sul-sudeste, como o goleiro Tiago e o zagueiro Titi, ambos ex-Vasco, e o atacante Souza, ex-Corinthians.
Apesar do alto investimento, muitos destes jogadores não renderam o esperado e amargam o banco de reservas e às vezes nem são relacionados para as partidas pelo treinador Vagner Benazzi, que chegou em fevereiro ao time. Benazzi, aliás, não perdeu desde que chegou ao clube: foram nove vitórias em nove jogos. Depois de um início capenga no Baianão, o Tricolor se acertou e, com a ajuda da garotada da base, lidera o seu grupo no campeonato regional e, de quebra, venceu o último clássico contra o Vitória. Na Copa do Brasil, caso o clube baiano vença por dois ou mais gols de diferença, não precisará jogar a segunda partida, em Salvador. Por isso, todo o cuidado é pouco com Robert, Boquita e Cia. O Bola foi atrás de informações sobre o adversário do Papão e revela alguns pontos cruciais do Bahia.
PONTO FORTEApesar do alto investimento, muitos destes jogadores não renderam o esperado e amargam o banco de reservas e às vezes nem são relacionados para as partidas pelo treinador Vagner Benazzi, que chegou em fevereiro ao time. Benazzi, aliás, não perdeu desde que chegou ao clube: foram nove vitórias em nove jogos. Depois de um início capenga no Baianão, o Tricolor se acertou e, com a ajuda da garotada da base, lidera o seu grupo no campeonato regional e, de quebra, venceu o último clássico contra o Vitória. Na Copa do Brasil, caso o clube baiano vença por dois ou mais gols de diferença, não precisará jogar a segunda partida, em Salvador. Por isso, todo o cuidado é pouco com Robert, Boquita e Cia. O Bola foi atrás de informações sobre o adversário do Papão e revela alguns pontos cruciais do Bahia.
O meio de campo. Liderado pelo habilidoso meia de ligação Ramon, que estava no futebol russo, este é o setor mais consistente e equilibrado do time, que também conta com três volantes: Marcone, Hélder e o ex-corintiano Boquita. No banco de reservas, destaques para o colombiano Tressor Moreno e para o ex-vascaíno Magno. O grande problema do treinador Vagner Benazzi é encaixar o setor de meio-campo com o ataque, tal qual ocorreu na última partida da equipe, na vitória de 3 a 0 sobre o Bahia de Feira de Santana. O centroavante Robert (ex-Palmeiras), que chegou no início do ano e marcou seu primeiro tento pelo clube contra o genérico baiano, será o titular no Mangueirão, substituindo Jones, que sofreu uma fratura no nariz e está fora de combate. Rafael e Souza (ex-Flamengo, Vasco, Corinthians...) disputam a outra vaga.
PONTO FRACO
A defesa. Assim como o Papão, o setor defensivo causa dor de cabeça na torcida Tricolor. O miolo de zaga, que hoje é formado por Thiago e Titi, ainda não se acertou e os laterais (Marcos e Dodô) não empolgam. O ex-vascaíno, o goleiro Tiago, começou a temporada como titular, mas, depois de atuações grotescas, foi substituído pelo garoto da base Omar. Ao que tudo indica, basta o conterrâneo Mendes e o artilheiro do Brasil Rafael Oliveira estarem inspirados que o placar será elástico no Mangueirão a favor do Papão.
TREINADOR
Para alguns torcedores do Bahia consultados, Vagner Benazzi é “meia-boca”, apesar das nove vitórias seguidas conquistadas até aqui, garantindo-lhe uma invencibilidade provisória no clube, pois é considerado estrategista em demasia.
CHEGA HOJE
O time do Bahia realizará o último coletivo nesta tarde, e viajará para Belém às 17h30. Tem chegada prevista na capital paraense às 22h30. O lateral-esquerdo Boquita, que está emprestado ao clube pelo Corinthians, comentou ontem sobre sua primeira vez na cidade das mangueiras. “Nunca fui (em Belém). É legal conhecer o Brasil através do futebol”, relata o jogador, que diz “conhecer pouco o Paysandu”.
O meia Lulinha (ex-Corinthians), mais novo reforço do clube baiano, foi apresentado oficialmente ontem e só deve jogar (caso houver) na partida de volta contra o Paysandu, em Salvador. Já o lateral-esquerdo Avíne, titular da posição, está machucado no púbis e Dodô entrará em seu lugar amanhã. (Diário do Pará)
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