04.06.2011.
Fernando Coimbra entregou a Arnaldo Azevedo 2 caixas com informações (Foto: Ozéas Santos/Alepa)
O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) constatou que as assinaturas dos nomes dos servidores da secretaria legislativa da Assembleia Legislativa (AL), Max Fortunato da Silva Ribeiro e Vera Lúcia Coelho, que constam nos documentos do empréstimo requerido ao banco Santander pela então chefe do departamento de pessoal da AL, Mônica Pinto, são falsas.
Ou seja, o laudo afirma categoricamente, a partir do exame grafotécnico realizado pelos dois servidores, que as assinaturas que constam no documento não partiram do cunho escritor nem de Max nem de Vera. O resultado do exame foi pedido pelo delegado Rogério Moraes, que preside o inquérito policial que investiga as fraudes na folha de pagamento da AL.
O resultado foi divulgado ontem e o delegado avisou que já pediu que Mônica Pinto também seja submetida a exame grafotécnico na próxima semana. A intenção é constatar se as assinaturas falsificadas no documento são dela. Mesmo se não for, explica Moraes, ela será indiciada também por falsificação de documentos e estelionato, pois utilizou as assinaturas falsas para conseguir empréstimo de cerca de R$ 400 mil no banco.
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