Presidente Bruno Paiva vai ao Rio de Janeiro para uma reunião extraordinária na CBF
O presidente do Estrelão, Bruno Cotta Paiva, foi convidado a participar de uma reunião extraordinária na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O encontro está marcado para esta quinta-feira, às 13h00min (horário de Brasília), e deve chegar a uma conclusão para que as séries C e D do campeonato brasileiro se iniciem o mais rápido possível.
Além do presidente Bruno Paiva, o presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC), Antônio Aquino, estará presente na reunião. Os dois embarcam para o Rio nesta quarta-feira. Segundo Aquino, esta reunião deve decretar o início das competições.
– Não fomos para aquela reunião da semana passada com os clubes em virtude de que já esperávamos que nada fosse resolvido. O presidente Marin estava com a seleção, e esse assunto envolve todo o jurídico. Desta vez, esta reunião deverá ser decisiva para que os torneios finalmente se iniciem – disse Aquino.
O presidente Bruno Paiva segue com grande confiança para que a situação se resolva e que o Estrelão finalmente entre em campo pela Série C.
– Já são três semanas sem jogos, e os prejuízos já são enormes, tanto para nós quanto para todas as demais equipes destas divisões. Temos de resolver isso, pois nenhum clube conseguirá se manter assim por muito tempo – disse Bruno.
Bruno também aproveitou para rebater algumas acusações e explicar o ocorrido em todo este imbróglio jurídico.
– O acordo entre o Rio Branco, CBF e STJD não tem nada de ilegal. Foi realizado em audiência e com base jurídica, com o fórum do Rio de Janeiro como o único competente para algum possível recurso. Além disso, nada do que foi decretado viola as leis e a decisão do STJD. A decisão do STJD é soberana nos casos desportivos, e em nenhum momento Rio Branco foi considerado rebaixado pelo STJD e pela CBF, muito menos com suspensão de dois anos como dizem que ele teria sido. Nós sempre permanecemos com os pontos da primeira fase e por isso o clube está na tabela da série C 2012. Somente a segunda fase de 2011 é que foi anulada. O acordo só serviu para por fim ao imbróglio e ambos retirarem as ações e a Série C 2011 pudesse reiniciar sem o Rio Branco. Alguns dizem que nós sequer fomos punidos. Se isso fosse verdade, então nós tínhamos que ter permanecido na competição e terminado a segunda fase. Tínhamos mais três jogos para fazer e não fizemos porque fomos excluídos. Além disso, a nossa questão era estritamente econômica. Não interferia no campeonato, como é o que está acontecendo agora com essas ações. O Rio Branco não prejudicou a competição e nenhum clube. Apenas queria o seu torcedor do seu lado. Direito esse que foi tirado pelo Ministério Público por coisas pequenas. Nenhum clube consegue viver sem renda dos jogos, e isso é o que o Rio Branco sempre questionou. Essas coisas precisam ser esclarecidas. Permanecemos pelo que o Rio Branco conquistou dentro de campo: líder do grupo A com 16 pontos. Alguém querer entrar numa competição sem ter conseguido acesso dentro de campo é um absurdo – afirma o presidente.
A paralisação das Séries C e D também deve afetar a primeira e segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Ontem, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) entrou com uma ação pedindo também a paralisação das duas divisões superiores até que as Séries C e D se iniciem, alegando que o Estatuto do Torcedor e o Código de Defesa do Consumidor estão sendo feridos, pois as duas divisões dependerem das Séries C e D na questão do acesso e descenso para os anos seguintes. A ideia da OAB-CE é pressionar para que as competições inferiores se iniciem rapidamente.
Enquanto o imbróglio continua e a Série C não se inicia, o elenco do Estrelão segue trabalhando no campo, aguardando o desfecho da situação.
Assessoria de Imprensa
Rio Branco Football Club
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