Técnicos fazem perícia em casa de Munduruku
Peritos do Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves estiveram no dia 24 na casa onde o índio Leo Akay Munduruku teria sido assassinado, no município de Jacareacanga, no oeste do Pará, em busca de algum vestígio do crime. Não há previsão de resultado do laudo.
A técnica utilizada pelos peritos foi a
luz forense, onde utilizam uma substância chamada de "luminol" que dá o
contraste e detecta vestígios de sangue.
Pelo menos seis pessoas participaram direta e indiretamente do crime, entre eles traficantes de drogas da região.
O CASO
O índio Leo Akay Munduruku foi
assassinado a pauladas e facadas, durante um assalto, em junho deste
ano. O crime provocou revolta entre os Munduruku, que chegaram a invadir
o quartel da Polícia Militar e atearam fogo ao prédio.
Os índios pediram que os assassinos
fossem entregues a eles para que os próprios julgassem e condenassem os
assassinos, mas o pedido foi negado pelo Governo.
Leo Akay fiscalizava para os caciques da
tribo a quantidade de ouro retirada do garimpo instalado na terra
indígena e teria em seu poder três pepitas de ouro, o que pode ter
motivado o assalto e morte.
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