Governo Dilma tenta viabilizar hidrelétrica no Tapajós |
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O governo federal organizou um grande grupo de empresas para
elaborar os projetos de viabilidade de usinas no complexo do rio
Tapajós, no Pará. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a inclusão das empresas Cemig Geração e Transmissão, Copel Geração e Transmissão, GDF Suez Energy Latin America Participações, Endesa do Brasil e Neoenergia Investimentos para se unir à Eletrobras na elaboração dos Estudos de Viabilidade das usinas de São Luiz do Tapajós e Jatobá, localizadas no rio Tapajós. O grupo também vai se dedicar ainda aos estudos das hidrelétricas de Cachoeira dos Patos, Cachoeira do Caí e Jamanxim, localizadas no rio Jamanxim, na bacia hidrográfica do rio Amazonas, no Pará. A Eletrobras já executa o licenciamento ambiental das usinas de São Luiz e Jatobá. Em entrevista ao Valor, Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), disse que há a possibilidade de rever parte do potencial hidrelétrico que o governo pretende explorar na região amazônica. As usinas de São Luiz do Tapajós e Jatobá estão fora dessa avaliação, mas outros projetos deverão ser retirados da lista de prioridades. "Acredito que teremos de abrir mão de parte de nosso potencial hidrelétrico. Certamente não poderemos usar todo o potencial do Tapajós, por exemplo", disse Tolmasquim. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê investimentos de R$ 94,1 bilhões nesses empreendimentos, dos quais R$ 67,3 bilhões estão atrelados a hidrelétricas em andamento (Jirau, Santo Antônio, Belo Monte, Santo Antônio do Jari, Colíder, Teles Pires, Estreito e Ferreira Gomes). Os demais R$ 26,8 bilhões estão direcionados para novas usinas (São Luiz do Tapajós, Jatobá, São Manoel e Sinop). Fonte: Valor |
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