segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Plebiscito: Confira a porcentagem de votos por região

Plebiscito: Confira a porcentagem de votos por região


A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Plebiscito: Confira a porcentagem de votos por região
880 pessoas de 42 municípios foram questionados
Pará - A primeira pesquisa sobre o plebiscito que indica a intenção de votos sobre a criação dos estados Tapajós e Carajás, elaborada pela DATAFOLHA e encomendada pela TV Tapajós (Santarém), TV Liberal (Belém) e o Jornal Folha de S. Paulo foi divulgada na sexta-feira (14).

880 pessoas de 42 municípios foram questionadas com as seguintes perguntas: ‘Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?’ e ‘Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Carajás?’.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.



Em todo o Estado 33% é a favor da criação do Estado do Tapajós




Em todo o Estado 58% é contra a criaçao do Estado do Carajás

Por região



Na região do Tapajós, 77% são a favor da Criação do Tapajós




Na região do Carajás, 84% são a favor da criação do Carajás




No Novo Pará 80% são contra a criação do Estado do Carajás




No Novo Pará 77% são contra a criação do Estado do Tapajós



O Instituto DATAFOLHA informou que nos dois resultados a soma não totaliza 100%. O motivo é o arredondamento das casas decimais que são divulgadas pelo instituto.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número - 46041/2011.

Santarenos criticam campanha a favor do Não

Santarenos criticam campanha a favor do Não

Francisco Lopes “Chicão” diz que Jatene está usando os mesmos personagens da campanha a Governador

Francisco Lopes denuncia armação do Governador

Várias comparações da campanha na televisão a favor do Não – 55 com a estratégia que o Governador Simão Jatene usou nas últimas eleições estaduais levaram os eleitores de Santarém a desconfiar da propaganda para o plebiscito que acontece no dia 11 do próximo mês.

Durante o final de semana várias foram as manifestações de repúdio de membros de sites de relacionamento em relação à campanha do Não contra a criação dos estados do Tapajós e Carajás.

Segundo membros de redes sociais, são visíveis as comparações do Não com as utilizadas pelo governador Simão Jatene nas eleições de 2010, como a mesma jornalista, além de cantores e bandas de tecno-melody. 

Os eleitores do Oeste do Pará questionam a autenticidade da campanha da Frente Parlamentar pelo Não a divisão territorial do Pará.

Outra manifestação de repúdio dos eleitores santarenos foi em relação a pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e divulgada no final de semana, onde aponta o Não contra os estados do Tapajós e Carajás com 58% das intenções de voto no plebiscito.

“Devemos tomar muito cuidado com essas pesquisas, ou acabamos disseminando o contrário! Também não fui consultada…os números apontam falhas sim…e porque não…apenas 800 pessoas consultadas em 47 municípios,quais? E TV Liberal (Belém) por trás ..aí tem! mas é melhor ser torcedor do SIM, mas não ser burro”, disse uma eleitora, indignada com o resultado da pesquisa.

A campanha do Sim na televisão, segundo os eleitores santarenos, não está mostrando o número 77.

“Acho que eles não têm argumentos. É tudo voltado para os interesses da capital, inclusive a música tecnobrega que não tem nada a ver conosco e ainda dizem que não terão do que viver, como que tivéssemos a obrigação de sustentá-los eternamente. Na minha opinião, é voltada pra Belém, pois lá está a grande massa do eleitorado”, desabafa o membro do Comitê Pró-Estado do Tapajós, Francisco Lopes, o “Chicão”.

MOJUI/PA: Interdição da BR-163 foi reprogramada para o dia 28

Interdição da BR-163 foi reprogramada para o dia 28

Vereador Jailson do Mojui disse que protesto é devido as péssimas condições da PA santarém/Jaboti

Vereador Jailson do Mojuí

O fechamento da BR-163, marcado para acontecer no dia 11 passado, foi adiado para o dia 28, caso as reivindicações não tenham sido atendidas até lá.

Um dos motivos do adiamento, segundo o vereador Jailson  do Mojuí (PSDB), foi para não prejudicar a
campanha do SIM, que por coincidência começou no Rádio e na TV no dia em que a interdição estava sendo anunciada.

Jailson, usando a tribuna da Câmara Municipal de Santarém, disse que no dia 11 visitou as comunidades da PA Santarém-Jaboti, onde pôde constatar que as reivindicações são surtiram efeito.

O Vereador disse ter tomado conhecimento de que a empresa que ganhou a licitação deve iniciar a recuperação da estrada no dia 16. Se isso acontecer, garante o Vereador, “pode amenizar o fechamento da BR-163 anunciado para o dia 28. Mas Jailson adverte que mesmo assim, “vamos continuar lutando pela melhoria dos ramais e vicinais”.

A recuperação da estrada Santarém-Jaboti é de responsabilidade do Estado, entretanto, os ramais segundo lideranças de 40 comunidades na área de Mojuí dos Campos, são de responsabilidade do Município. As reivindicações são no sentido de restabelecer a trafegabilidade, uma vez que segundo os comunitários, bastou as primeiras chuvas para comprometer o escoamento da produção agrícola da região.

Itupiranga e Marabá alcançam o topo da violência

14.11.2011.

Itupiranga e Marabá lideram a lista das cidades mais inseguras do Brasil. É o que aponta o ranking do Mapa da Violência 2011, do governo federal, conforme dados de 2008. Em Itupiranga, localizada a 55 km de Marabá, são 160,6 homicídios por 100 mil habitantes. As informações são do site G1.

As duas cidades paraenses, em destaque no Brasil pela violência, estão localizadas na região em que pode ser definida a criação do estado de Carajás, caso o Pará seja dividido. A maior parte das mortes na região é motivada por rixas, vinganças ou desentendimentos banais. As polícias Civil e Militar alegam que a grande distância dos vilarejos e o efetivo reduzido dificultam o combate à criminalidade no local.

“Temos povoados, como Cruzeiro do Sul, que ficam a 200 quilômetros da área", disse o capitão Kojak Antônio da Silva Santos à reportagem do G1. Ele ficou responsável pelo policiamento da cidade em julho deste ano. São 33 homens da PM para toda a cidade, sendo que dois grupos de 4 ficam lotados especificamente em duas comunidades. Na delegacia, um delegado, dois investigadores e um escrivão se revezam no atendimento.

Em Marabá, a situação é semelhante. Segundo o Mapa da Violência, ocorrem aproximadamente 125 homicídios para cada 100 mil habitantes no município. Pelos cálculos do tenente-coronel José Sebastião Valente Monteiro Junior, que comanda o batalhão responsável por nove cidades da área, há em média um policial para cada 1.500 habitantes na região. Segundo ele, há 586 PMs à disposição, mas sua unidade deveria ter 1.022. Em alguns bairros, como o Cidade Nova, o número chega a um PM por 1.875 moradores, afirmou à reportagem do G1. O recomendado pela ONU é um policial para cada 250 habitantes.

INSEGURANÇA

A população vive com medo. “Dias depois de meu filho morrer mataram outro homem, de família rica, e acham que temos ligação com isso. O medo para nós é tanto que nem fui atrás ver quem tinha matado meu filho", disse um pescador ao G1. Ele fez um empréstimo no banco para deixar a cidade. "Além da violência, não tem emprego, não tem saúde", disse ao G1 o pescador José Francisco da Silva, de 41 anos.

O delegado Vinicius Cardoso das Neves explica que a maioria dos assassinatos não está mais ligada a brigas latifundiárias, como nas décadas de 80 e 90. Hoje, o tráfico de drogas é o principal causador de assassinatos na cidade, principalmente no bairro Caveirinha, próximo ao cemitério local. Dívidas ou motivos fúteis, como traição, também geram crimes violentos.

SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA

Com o alto índice de denúncias e prisões na região, a carceragem não suporta mais a demanda. Um quarto de cerca de 2 metros de largura por 2 de comprimento abriga 8 presos. Alguns já estão presos há quase cinco meses, aguardando transferência ou outras providências pelos crimes de estupro, tentativa de homicídio, tráfico e roubo. À reportagem do G1, todos alegaram inocência. Um dos suspeitos, denunciado pela esposa, é acusado de estuprar a enteada de 12 anos.

“Muitas pessoas migram para cá para buscar emprego, dinheiro, e não têm vínculo com a terra. Quando se envolvem em algo, eles somem. O povo os conhece apenas por apelidos, é o Zé Branco, o João do Pulo.


Fica difícil a identificação e, quando o juiz expede o mandado de prisão, não conseguimos localizar. Já foram embora”, explicou o delegado ao G1. (DOL)