terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Confusão marca eleição para a Câmara de Aveiro

Confusão marca eleição para a Câmara de Aveiro
 
Terça-Feira, 21/12/2010, 14:06:43
 
As cenas de confusão protagonizadas por vereadores e assessores da Câmara de Itaituba na semana passada, também aconteceram ontem (20) durante a eleição para a nova presidência da Câmara Municipal de Aveiro, no Oeste do Estado.

A confusão começou quando o vereador Raimundo da Silva Cardoso, presidente em exercício, baseado em um decreto de 1967, resolveu afastar o vereador Rubemir Pereira dos Santos, alegando que ele teria faltado a mais de um terço das sessões ordinárias da Câmara durante o ano. O vereador afastado se recusou a sair do plenário e a reunião se transformou em um grande bate-boca, envolvendo vereadores da oposição e situação, além dos advogados que representam as duas partes.

O prefeito Manoel Sales deixou a Prefeitura e tentava influenciar na decisão do processo de eleição do novo presidente da Câmara. O público de dentro e de fora da casa se manifestava livremente, vaiando os vereadores da base do prefeito. O clima na reunião ficou ainda mais tenso quando o presidente da Câmara decidiu impugnar toda a chapa apresentada pela oposição e tentou colocar em votação apenas a chapa da situação.

Diante dos atos do presidente, considerados arbitrários pela oposição, alguns vereadores chegaram a trocar empurrões no plenário. O presidente resolveu suspender a sessão, e os vereadores da base aliada do prefeito se trancaram no gabinete e lá, reservadamente, elegeram o vereador Raimundo da Silva Cardoso como novo presidente da casa, tendo como vice o vereador Adivanildo Xavier.

Enquanto isso, no plenário, a oposição também resolveu fazer a sua eleição, e o eleito foi o vereador Ranilson Araújo do Prado, tendo como vice Rubemir Pereira dos Santos, pivô de toda a confusão. Mas o vereador afirma que tudo não passa de uma manobra do prefeito para tirar o seu mandato. E, numa condição inédita, com dois presidentes eleitos numa sessão, o futuro da Câmara de Aveiro só poderá ser decidido pela Justiça.  (Mauro Torres/Sucursal do Diário do Pará em Itaituba)

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