Madeireiras acusadas de poluir ambiente
Pelo menos duas empresas madeireiras de Santarém continuam provocando prejuízos ao meio ambiente. Uma das nascentes do Igarapé Irurá, principal manancial de captação de água potável pela Cosanpa em Santarém, vem sendo destruída pela Estância Alecrim. A empresa, instalada na BR-163, deposita os resíduos da serraria numa área próxima ao igarapé e o chorume da montanha de serragem desce por um córrego até o leito do igarapé.
Já os moradores do bairro Nova República, que fica ao lado da Madeireira Rancho da Cabocla, reclamam que as chuvas lavam o pátio onde é feito o manejo e o tratamento da madeira beneficiada, levando grande quantidade de água poluída com produtos químicos e pó de serragem pelas ruas e deságuam no igarapé do bairro.
Keibo Ciesca, da madeireira, declarou não ter conhecimento do assunto. “Falar de poluição de madeireira é algo fácil, mas não sei que poluição pode ser. Eu acredito que o lixão do Santo André polui muito mais e ninguém faz nada”.
Milton Schnnor, um dos donos da Estância Alecrim, declarou que há dois anos a empresa faz trabalhos para diminuir o impacto ambiental. Segundo ele, alguns projetos foram colocados em prática e 80% dos rejeitos da madeireira são doados para olarias e outros municípios.
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