Malária ainda é uma ameaça na região amazônica
Quatro municípios na Amazônia concentraram 25% de todos os casos de malária na Amazônia em 2009, aponta balanço divulgado na quinta-feira, 23, pelo Ministério da Saúde. Apesar disso, o mesmo levantamento indica que os casos da doença em todo o País caíram pela metade entre 2005 e 2009.
No período, os casos de malária passaram de 607.801 para 306.908 e o número de óbitos teve redução de 52,5% (de 122 para 58) em nível nacional. Agora, gestores de saúde têm como desafios ampliar a rede de diagnóstico no País, identificar uma vacina contra a doença e reduzir a incidência de malária no bioma amazônico.
Estados da Amazônia Legal, que incluem toda a região Norte mais Mato Grosso e parte do Maranhão, concentram 98% dos casos da doença do País.
Em 2009, segundo dados da Saúde, Pará e Amazonas tiveram 64,6% dos casos. No mesmo ano, Porto Velho (RO), com 20.209 casos, Manaus (AM), com 16.423, Cruzeiro do Sul (AC), com14.680, e Anajás (PA-26.021), concentraram o equivalente a 25% dos casos em todo o Brasil.
Além disso, 47 municípios em seis Estados da Amazônia têm sido responsáveis por cerca de 70% dos casos da doença no País nos últimos anos.
Com o objetivo de reduzir em 50% a doença nessas cidades até 2015, começou a ser executado em 2010 o Projeto para Prevenção e Controle da Malária na Amazônia Brasileira.
O programa teve investimento do Fundo Global de Luta contra a Aids, Tuberculose e Malária e é gerido pela Fundação de Medicina Tropical do Amazonas e pela Fundação Faculdade de Medicina.
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