quinta-feira, 31 de março de 2011

BELÉM/PA: Paysandu empata com o Bahia no Mangueirão

31.03.2011

Paysandu empata com o Bahia no Mangueirão


Paysandu empata com o Bahia no Mangueirão (Foto: )

O goleiro Alexandre Fávaro foi o destaque da partida entre Paysandu e Bahia, na noite desta quarta-feira (30), pela segunda fase da Copa do Brasil. Só daí dá para entender o quanto o Papão jogou um futebol ruim e só não saiu como perdedor de campo graças às defesas do arqueiro. Com isso, o bicola ainda terá uma outra oportunidade de se redimir. Joga a partida de volta na próxima quarta-feira (6), a partir das 21h50, no estádio Roberto Santos, em Pituaçu.

O Paysandu entrava em campo para tentar reverter a triste escrita de nunca ter passado para a segunda fase da Copa do Brasil. Tinha a seu favor o título do primeiro turno do Campeonato Paraense 2011 conquistado na última quinta-feira (24) e o bom ataque com Rafael Oliveira e Mendes. Mas só isso não era o suficiente. Jogando contra um clube que disputará a Série A na temporada, o Papão precisava esquecer que estava na Série C, lembrar da sua história e jogar com raça e determinação em busca do resultado positivo.

Já o Bahia, imaginava-se, entraria em campo como um franco atirador, em busca de vencer por dois gols e evitar a dor de cabeça do jogo de volta dentro dos seus domínios. Com inúmeros atletas emprestados pelo Corinthians (SP), como o atacante Sousa e o volante Boquita, a equipe de Vagner Benazzi – que já passou pelo bicola em outra oportunidade -, iria jogar por um resultado positivo.

1º TEMPO

Com a bola rolando no bom gramado do estádio Mangueirão, aconteceu o que se esperava. Os baianos se arvoraram no ataque, deixando o time da casa preso no campo de defesa. Poucos foram os lampejos da linha de frente do Paysandu. Sérgio Cosme ainda assistia os erros primários do lateral-esquerdo Elton Lira, bastante atabalhoado no embate.

Após perder a posse de bola e ver o rival pressionar, o Paysandu conseguiu crescer no jogo através das jogadas pelo lado direito. Mas, quando ninguém esperava, uma verdadeira confusão aconteceu na área do Bahia. O saldo de todo o ‘bololô’ foi a expulsão inesperada do atacante Mendes, que teria reclamado do zagueiro Tite e dado um tapa na cara do jogador.

Com um a menos, o Paysandu se segurou no setor defensivo. Um dos poucos jogadores lúcidos pelo lado paraense era o lateral-direito Sidny, que se metia pelo meio-campo e arriscava de fora da área. Sozinho, Rafael Oliveira não tinha as oportunidades que queria. Porém, quando ninguém esperava, o meio-campo Ramon agrediu o volante Alexandre Carioca e também foi expulso.

Com dez jogadores para cada lado e a Fiel apoiando, o Paysandu começou a equilibrar as ações e conseguia encontrar as brechas na defesa baiana, que apresentava sérios defeitos. Foram poucos ou quase nenhum os lances perigosos no primeiro tempo e o resultado igual foi merecido pelo futebol pouco produtivo apresentando por ambos os times.

2º TEMPO

Para a segunda metade do embate, nenhuma mudança. Mas o que a torcida bicolor queria, mesmo, era uma mudança de postura no time bicolor. Que nada! O Paysandu voltou pedindo para levar gol. A desorganização tática bicolor era grande. A sorte era que o Bahia tinha um ataque inerte, que não aproveitava os lances perigosos. E quando eles aconteciam, como aos 11 minutos com volante Boquita, o goleiro Alexandre Fávaro fazia boas defesas.

Para completar o martírio do Papão, o técnico Sérgio Cosme ainda fez uma mudança que dificultou ainda mais o andamento do jogo no bicola. Rafael Oliveira, um dos poucos destaques em meio aos desarrumados jogadores do Clube de Suíço, saiu para a entrada do volante Sandro, nitidamente acima do peso e que não acrescentou em nada após a sua entrada.

O torcedor, acuado nas arquibancadas, só recomeçou a gritar quando o atacante Zé Augusto entrou em campo. Entretanto, o jogador correu, deu um chute perigoso, mas nada que pudesse levar o bicola à vitória. Lá atrás, o Bahia chutava e Fávaro defendia, como aos 35 minutos com Dodô e 10 minutos depois com Rafael. O placar final de 0 a 0 ‘caiu do céu’ para o Paysandu, que agora precisa empatar por gols ou vencer para seguir em frente na competição nacional. (Gustavo Pêna, DOL)

Paysandu: Alexandre Fávaro; Sidny, Hebert, Ari e Elton Lira; Alexandre Carioca, Billy, Alisson (Vanderson) e Alex Oliveira (Zé Augusto); Rafael Oliveira (Sandro) e Mendes.
Técnico: Sérgio Cosme                                                                

Bahia: Omar; Marcos, Thiego, Titi e Dodô; Marcone, Hélder (Camacho), Boquita e Ramon; Robert (Zezinho) e Souza (Rafael).
Técnico: Vagner Benazzi

Renda: R$ 292.990 mil

Público pagante: 14.637 torcedores

Público total: 16.487 expectadores

Local: Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão) - Belém (PA)

Arbitragem: Sandro Meira Ricci (FIFA-DF)

Auxiliares: José do Nascimento Junior (DF) e Geison Mendes dos Santos (MA).

Cartão amarelo: Alex Oliveira (PSC).

Cartão vermelho: Mendes (PSC) e Ramon (BAH)

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