terça-feira, 1 de março de 2011

Tuna e Papão estão revoltados com arbitragem

01.03.2011

Tuna e Papão estão revoltados com arbitragem


Tuna e Papão estão revoltados com arbitragem (Foto: Mário Quadros)
Jogadores do Paysandu resolveram tomar satisfação com Marco Antônio (Foto: Mário Quadros)

Um total de oito times no Campeonato Paraense e quase todos já criticaram ou agiram contra a arbitragem do certame. O Clube do Remo, líder da competição, foi até agora, o único que não se queixou dos juízes das sete rodadas do 1º turno. Mas, até mesmo o primeiro colocado do primeiro turno, fez questão de indicar um juiz de outro estado, quando no Re-Pa, solicitou arbitragem de Paulo Sérgio de Oliveira, árbitro da FIFA. Todas as outras equipes alegam prejuízo por atuações dos homens das regras.

Sebastião Ferreira, presidente do Águia, adiantou que exigirá árbitro de fora no 2º Turno. Darley Santos, ‘manda-chuva’ do Independente Tucuruí, fez críticas mais sérias, quando demonstrou insatisfação, declarando que os ‘árbitros sempre são favoráveis a Remo e Paysandu’, ainda na segunda rodada no jogo do Galo Elétrico contra o Paysandu.

Com o final da fase classificatória da Taça Cidade de Belém, algumas atuações questionáveis levantaram, mais uma vez, a polêmica, que não é tão nova assim no futebol paraense: a qualidade dos donos do apito. Ao final da partida entre Paysandu e São Raimundo, os bicolores correram pra cima do juiz Marco Antônio da Silva para reclamar da anulação de um gol e a expulsão de Alex Oliveira.

E tem mais. No jogo Tuna e Cametá, a comissão técnica da Lusa afirmou que foi ‘claramente prejudicado’ pelo juiz Dewson Fernando Freitas da Silva, que não teria dado um suposto pênalti favorável a Águia do Souza. “Foi só o juiz que não viu o pênalti. Sem querer questionar a qualidade do Cametá, mas esse lance poderia ter mudado a história da partida. O Dewson tem que rever seus conceitos. Ele tem quer ter humildade e coragem. Ontem (domingo) ele não teve nenhum dos dois”, disse Flávio Goiano, técnico da Tuna.

O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paraense de Futebol (FPF), Guilhermino de Abreu, defende o colega. “Vejo isso tudo com muita tristeza. Erros de arbitragem são comuns em todo Brasil. Mas, aqui no Pará parece coisa do outro mundo. Analisamos as imagens do jogo (Tuna e Cametá), como sempre fazemos, e não existe erro. É mais fácil jogar a culpa para o juiz”, assegura.

Guilhermino Abreu disse que o direito dos clubes de poder mudar o trio de arbitragem está no regulamento do Parazão. Entretanto, para ele, isso acarretaria custos desnecessários. “Nossos árbitros estão sempre se reciclando e merecem respeito”, falou, seguindo. “Mas, se os times acham melhor chamar FIFA, paciência. Tenho certeza que nossa Comissão tem mais acertos do que erros”, avaliou Guilhermino de Abreu. (Diário do Pará)

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