09.05.2011.
Intervalo de jogo para Remo 1 x 1 Tuna (Foto: DOL)
Um clássico ‘apimentado’. Esse foi o ‘tempero’ da semana que antecedeu o jogo entre Remo e Tuna.
Algumas declarações do zagueiro Rafael Morisco não caíram muito bem pelos lados do Sousa. Bastante irritados, os jogadores lusos, em especial o lateral-esquerdo Hadson, prometeram jogar com todas as forças contra o Leão em busca de uma vitória.
Aliás, a Cruz de Malta necessitava dos três pontos para se livrar do risco de cair para a segunda fase do Parazão de 2012 e, ao mesmo tempo, ainda ter chances matemáticas de chegar às semifinais. Alheio a tudo isso, o compromisso do Remo era vencer e chegar às finais da competição, o que deixaria o time mais perto de conquistar a Taça Estado do Pará e a segunda vaga paraense à Série D do Brasileirão.
E quando ninguém esperava, logo aos dois minutos de jogo, a Tuna abriu o placar. Totalmente atordoada, a zaga azulina viu o atacante Adriano Miranda chutar forte, sem chance de defesa para Lopes: 1 a 0. A Cruz de Malta jogava com velocidade para cima do Remo, que parecia um time dormente no gramado do Baenão. E como em clássico acontece de tudo, aos 11 minutos houve uma queda de energia e o jogo foi paralisado.
Após 25 minutos de paralisação, a partida pôde ser reiniciada. Pior para a Tuna, que teve o ritmo freado. Melhor para o Remo, que cresceu e logo empatou. Aos 39 minutos, o atacante Rodrigo Dantas foi derrubado na área. Pênalti. Rafael Morisco correu para a bola e não titubeou: 1 a 1.
A partir daí, embate pegado e bastante equilibrado, com chances de gols para ambos os lados. Primeiro, a Tuna arriscou duas vezes, com Adriano Miranda e Felipe Mamão, mas Lopes estava esperto para defender.
Depois, Jaílton Paraíba deixou toda a zaga para trás, chutou, e Adriano salvou o gol remista. Com uma hora e oito minutos de jogo, o árbitro Joelson Cardoso decretou o final do primeiro tempo. (Gustavo Pêna, DOL)
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