quarta-feira, 8 de junho de 2011

É dia de o Vascão voltar a mandar no país: Gigante x Coxa

08.06.2011.

Time encara o Coritiba hoje, no Couto Pereira, precisando de um empate para conquistar o inédito título da Copa do Brasil
Curitiba - Chegou a hora. O Vasco enfrenta hoje o Coritiba, às 21h50, no estádio Couto Pereira, na segunda e decisiva partida da final da Copa do Brasil. Como venceu em casa o primeiro jogo por 1 a 0, o Gigante da Colina conquista o título inédito se Fernando Prass não levar gol. Empate ou até derrota por um gol de diferença, desde que o time também balance a rede, garantem a tão sonhada taça e a vaga na Libertadores.

O paredão vascaíno é justamente o capitão do time e tem a grande chance de ser o primeiro goleiro do clube a levantar um troféu. Se a bola não for às redes durante os 90 minutos, a taça também não lhe escapará das mãos.

Fernando Prass é uma espécie de símbolo da retomada de rumo da caravela cruzmaltina.Desde sua chegada, em 2009, os bons ventos voltaram a São Januário e a nau partiu em direção às conquistas, começando com o título da Série B, naquele mesmo ano.

Onipresente, o goleiro faz questão de sempre estar em campo, independentemente da circunstância. Por isso, em apenas dois anos de Vasco, Prass já atingiu a incrível marca de 139 jogos pela equipe. A 140ª será a mais importante, e, por ironia do destino, o adversário é o Coritiba, clube no qual teve boa passagem entre os anos de 2002 e 2004.

Gigante que é gigante não pode depender de só um pilar. E isso, definitivamente, não acontece na Colina. Se debaixo das traves há um paredão, na zaga, o time tem um dos mais talentosos jogadores da posição no País. Dedé foi de desacreditado a ídolo da torcida — merecidamente — em menos de um ano, por suas atuações irretocáveis.

No meio, o maestro Felipe, que todos já conheciam, mas gerava desconfiança por causa da idade avançada, assumiu a batuta que sempre lhe coube durante os jogos da Copa do Brasil. E, mais uma vez, provou que é craque.

Faltava um camisa 10, mas Diego Souza chegou. E, como todo jogador que leva esse número às costas, cresce nos momentos decisivos — como na semifinal contra o Avaí. A tripulação da caravela está pronta para fazer história hoje.

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