quarta-feira, 13 de junho de 2012

Presidente Bruno Paiva vai ao Rio de Janeiro para uma reunião extraordinária na CBF

Presidente Bruno Paiva vai ao Rio de Janeiro para uma reunião extraordinária na CBF

O presidente do Estrelão, Bruno Cotta Paiva, foi convidado a participar de uma reunião extraordinária na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O encontro está marcado para esta quinta-feira, às 13h00min (horário de Brasília), e deve chegar a uma conclusão para que as séries C e D do campeonato brasileiro se iniciem o mais rápido possível.

Além do presidente Bruno Paiva, o presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC), Antônio Aquino, estará presente na reunião. Os dois embarcam para o Rio nesta quarta-feira. Segundo Aquino, esta reunião deve decretar o início das competições.

– Não fomos para aquela reunião da semana passada com os clubes em virtude de que já esperávamos que nada fosse resolvido. O presidente Marin estava com a seleção, e esse assunto envolve todo o jurídico. Desta vez, esta reunião deverá ser decisiva para que os torneios finalmente se iniciem – disse Aquino.

O presidente Bruno Paiva segue  com grande confiança para que a situação se resolva e que o Estrelão finalmente entre em campo pela Série C.

– Já são três semanas sem jogos, e os prejuízos já são enormes, tanto para nós quanto para todas as demais equipes destas divisões. Temos de resolver isso, pois nenhum clube conseguirá se manter assim por muito tempo – disse Bruno.

Bruno também aproveitou para rebater algumas acusações e explicar o ocorrido em todo este imbróglio jurídico.

– O acordo entre o Rio Branco, CBF e STJD não tem nada de ilegal. Foi realizado em audiência e com base jurídica, com o fórum do Rio de Janeiro como o único competente para algum possível recurso. Além disso, nada do que foi decretado viola as leis e a decisão do STJD. A decisão do STJD é soberana nos casos desportivos, e em nenhum momento Rio Branco foi considerado rebaixado pelo STJD e  pela CBF, muito menos com suspensão de dois anos como dizem que ele teria sido. Nós sempre permanecemos com os pontos da primeira fase e por isso o clube está na tabela da série C 2012. Somente a segunda fase de 2011 é que foi anulada. O acordo só serviu para por fim ao imbróglio e ambos retirarem as ações e a Série C 2011 pudesse reiniciar sem o Rio Branco. Alguns dizem que nós sequer fomos punidos. Se isso fosse verdade, então nós tínhamos que ter permanecido na competição e terminado a segunda fase. Tínhamos mais três jogos para fazer e não fizemos porque fomos excluídos. Além disso, a nossa questão era estritamente econômica. Não interferia no campeonato, como é o que está acontecendo agora com essas ações. O Rio Branco não prejudicou a competição e nenhum clube. Apenas queria o seu torcedor do seu lado. Direito esse que foi tirado pelo Ministério Público por coisas pequenas. Nenhum clube consegue viver sem renda dos jogos, e isso é o que o Rio Branco sempre questionou. Essas coisas precisam ser esclarecidas. Permanecemos pelo que o Rio Branco conquistou dentro de campo: líder do grupo A com 16 pontos. Alguém querer entrar numa competição sem ter conseguido acesso dentro de campo é um absurdo – afirma o presidente.

A paralisação das Séries C e D também deve afetar a primeira e segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Ontem, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) entrou com uma ação pedindo também a paralisação das duas divisões superiores até que as Séries C e D se iniciem, alegando que o Estatuto do Torcedor e o Código de Defesa do Consumidor estão sendo feridos, pois as duas divisões dependerem das Séries C e D na questão do acesso e descenso para os anos seguintes. A ideia da OAB-CE é pressionar para que as competições inferiores se iniciem rapidamente.

Enquanto o imbróglio continua e a Série C não se inicia, o elenco do Estrelão segue trabalhando no campo, aguardando o desfecho da situação.


Assessoria de Imprensa

Rio Branco Football Club

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