segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Cesta básica do parense voltou a ter reajuste de preço, diz Dieese

Cesta básica do parense voltou a ter reajuste de preço, diz Dieese

Alta acumulada nos últimos 12 meses é de 11,47%

No mês de julho a alimentação básica dos paraenses voltou a ficar mais cara. É o que informa o balanço nacional feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), divulgado nesta segunda-feira (6). Em um ano o reajuste chega a 11,47%. Nesse período ela custou R$ 259,89, com alta de 2,74% em relação ao mês anterior, quando o custo era de R$ 252,97. Esse foi sendo o quinto mês consecutivo de alta no preço da alimentação básica. Segundo o Dieese, em julho, o maior destaque em aumento de preço ficou por conta do tomate, com mais 23,81%; seguido da banana, com alta de 1,62%. Em contrapartida, em julho os produtos que tiveram recuo de preço foram: açúcar, com queda de 3,17%; Feijão, com 2,89% e a manteiga, com queda de 2,61%. Segundo o Dieese, para o trabalhador paraense comprar 12 itens da cesta básica no mês de julho, comprometeria 45% do atual salário mínimo (R$ 622,00). O custo da cesta básica, para uma família paraense, composta de dois adultos e duas crianças seria de R$ 779,67 sendo necessários, cerca de 1,2 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades dessa família somente com alimentação. O balanço efetuado nos últimos sete meses,(janeiro a julho) mostrou alta acumulada de 6,62%, Os produtos que tiveram aumento de preço mais expressivos foram: feijão, com alta de 70,90%; Óleo de cozinha, 17,16%; Manteiga, 16,63%; Tomate, 11,31%; Farinha de Mandioca e arroz, ambos com alta de preço acumulada de 10,27%. No mesmo período, os produtos que apresentaram recuo nos preços foram o açúcar com queda de 6,46% e a carne bovina, com 5,36%. A trajetória de preço da alimentação básica dos paraenses nos últimos 12 meses (julho 2011 a julho 2012) mostra reajuste de 11,47%. Os produtos que sofreram alta de preço no período foram: feijão, com alta de 124,7%; Café, com 23,94%; Manteiga, com 22,98%; Farinha de mandioca, com 21,51%; do Óleo de cozinha, com 16,01% e o arroz, com alta de 15% e com inflação estimada girando em torno de 5,4%. Custo- Para um trabalhador alimentar sua família suprindo todas as necessidades básicas, como alimentação, educação, moradia, saúde, vestuário, higiene, transporte, e lazer de acordo com a Constituição, o salário deste trabalhador deveria ser de R$ 2.519,97. Valor quatro vezes maior que o atual salário mínimo de R$ 622,00.



Redação Portal ORM

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