quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Homossexual morre de overdose em Santarém

Homossexual morre de overdose em Santarém

“Rosinha” era amigo do também travesti “Juninho Moaçara”

Morte do travestir "Rosinha" é mistério e Polícia tenta desvendar
O travesti Thiago César Henrique Santos, conhecido como “Rosinha”, morreu na manhã da última quarta-feira, 15, em sua própria residência localizada na Travessa Moraes Sarmento, no centro de Santarém, vitima de suicídio. Há indícios de que o uso excessivo de drogas (overdose) teria levado “Rosinha” a tirar sua própria vida.
Informações dão conta de que Thiago César era amigo do também travesti Edvan Vila Fonseca, o “Juninho Moaçara”, que morreu também vítima de suicídio no mês de setembro deste ano. “Juninho Moaçara” foi encontrado morto em uma casa de dois cômodos, situada na Rua Alvorada, às proximidades do Hospital Regional, no bairro do Diamantino, em Santarém.
A corda que teria sido usada para enforcamento estava pendurada muito baixa, sendo que as marcas em seu pescoço podem significar morte por estrangulamento. Porém, as causas da morte dos dois travestis estão sendo investigadas pela 16ª Seccional de Polícia Civil de Santarém.
O delegado Edinaldo Souza, que investiga o caso, conta que primeiramente solicitou a remoção do corpo de “Rosinha” na manhã de quarta-feira, para ser submetido a exame necroscópico, assim como requereu o levantamento de local onde o travesti foi encontrado morto. Ele reforça que as perícias darão seqüência nas investigações.
“Já sabemos que “Rosinha” em outra ocasião numa festa de drogados, numa casa onde estavam consumindo excessivamente substância entorpecente, outro homossexual cometeu suicídio da mesma forma”, lembra a autoridade policial, enfatizando que a Polícia vai investigar para esclarecer em quais circunstâncias ocorreu o óbito.
“Vamos colher elementos junto aos familiares, para saber se ele passava por algum problema. Aparentemente quando ele foi removido, há indícios de que tenha morrido por consumo exagerado de entorpecentes, ou seja, por uma overdose”, acredita Dr. Edinaldo.
Por: Manoel Cardoso

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