segunda-feira, 25 de abril de 2011

ANANINDEUA/PA: Mecânico é executado com um tiro

25.04.2011

Mecânico é executado com um tiro

Sexta-feira Santa trágica para uma família moradora do Icuí-Guajará em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

O mecânico Arnaldo Sousa Leão, de 27 anos, foi assassinado com um certeiro tiro na cabeça após se desentender com um homem que bebia em um bar na passagem Acatauassu Nunes, por trás do campo do “Maconhão”, no Icui-Guajará.

A viatura 8123 administrada pelos cabos Ednelson e Laranjeiras foi acionada pelo Ciop para verificar uma situação de disparo de arma de fogo em um bar. Ao chegar no local já encontraram a vítima sem vida e nenhuma informação sobre a autoria do crime.

Temeroso, o dono do bar fechou o comércio e nem sob juramento falou com os policiais militares. Com a chegada da delegada Cláudia Renata e a equipe da Divisão de Homicídios foi possível colher informações importantes que irão subsidiar o inquérito para apurar as circunstâncias do crime.

No local, o DIÁRIO conseguiu apurar que Arnaldo Leão chegou ao bar para comprar cervejas, uma vez que estava bebendo em casa desde o início da tarde. No local, estavam vários elementos, entre eles o assassino que acabou se desentendendo com a vítima e primeiro teria atirado uma garrafa.

TIRO FATAL

Testemunhas que preferiram o anonimato informaram que o assassino estava armado e após o desentendimento sacou da arma e atirou contra a cabeça do mecânico. Leão ainda chegou a dar dois passos e caiu em uma poça de sangue. Houve exposição de massa encefálica.

A esposa da vítima, Lilian Dias Chaves Leão ficou extremamente abalada ao ver o corpo do marido. Amparada por amigos evangélicos disse à delegada Cláudia Renata da Divisão de Homicídios que saiu pela manhã para um evento deixando o marido com os dois filhos em casa.

Quando retornou não mais o encontrou e como ele tinha o costume de sair bebericando pelos bares, ela se dirigiu com os filhos até a igreja evangélica que congrega, quando tomou conhecimento do fato. Disse ainda que “meu marido trabalhava como mecânico, não tendo passagens pela polícia, apenas bebia”.

Questionada sobre as circunstâncias do crime Lilian não tinha nenhuma informação. “Se alguém viu o criminoso ninguém vai falar”.

O caso foi registrado na Seccional Urbana da Cidade Nova que acionou o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e a Divisão de Homicídios para o levantamento de local do crime e a remoção cadavérica. (Diário do Pará)

Nenhum comentário:

Postar um comentário