24.05.2011.
Diz o dito popular: “Se conselho fosse bom ninguém dava , vendia”. Mas se o conselho dado gratuitamente por policiais da 3ª ZPol à Maxney Santos da Silva, de 49 anos, e Fabrício Lisboa Dantas tivesse sido ouvido pelos dois, Maxney ainda estaria vivo e Fabrício não se encontraria internado por baleamento no Hospital Metropolitano.Foi por uma diferença de cerca de 30 minutos que a equipe do cabo PM Rogério orientou Maxney e Fabrício, que estavam bebendo em uma pracinha da WE-59, no bairro da Cidade Nova 5, em Ananindeua, e depois foram comunicados de um duplo baleamento no local onde haviam deixado a dupla. “Nós passamos aqui por volta de 4h. Nós orientamos os dois (após uma abordagem de rotina) a irem embora para casa.
Saímos e logo depois comunicaram o crime”, relatou o cabo.
Após a saída dos policiais, um carro Palio cor vinho chegou à pracinha onde Maxney e Fabrício bebiam sentados na calçada. Do veículo desceu um homem identificado como “Dede”, que foi reconhecido por Fabrício, e que começou a atirar contra os dois homens. Moradores da área relataram posteriormente que ouviram entre 8 e 9 tiros sendo disparados.
Quando alguns moradores foram ver o que havia ocorrido, encontraram Fabrício e Maxney baleados com vários tiros. Maxney morreu no local e Fabrício estava bastante ferido. Populares acionaram a polícia através do Centro Integrado de Operações (CIOP-190) e também o SAMU (192) para socorrer as vítimas.
A equipe do SAMU conseguiu socorrer Fabrício, que recebeu os primeiros socorros no local do crime e o conduziram para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE). Segundo o cabo Rogério, a vítima não corre risco de morte e é a principal testemunha do crime. “Dede” seria traficante e atirou contra os dois homens por estarem devendo dinheiro a ele. (Diário do Pará).
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