Passada a Semana Santa, os preços altos dos peixes finalmente caíram, após quatro meses de reajustes contínuos. Entretanto, mesmo com o recuo registrado no final do mês de abril, os aumentos nos meses anteriores ainda assombram os valores de comercialização do pescado. As altas variaram de 10% a 40%.
Na pesquisa divulgada nesta terça-feira (3) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no mês de abril, uma grande quantidade de pescado teve queda significativa nos preços. Os três primeiros lugares neste recuo ficaram com o mapará, com queda de 17,91%; seguido da sarda, com queda de 10,61%; e da pratiqueira, com 8,89%.
No entanto, o cenário não foi só de queda nos preços no final de abril. A tainha teve alta de 14,55%; logo depois vem a traíra, com reajuste de 12,57%; e o cação, com elevação de 9,89% nos preços.
Janeiro a abril - Mesmo com as quedas no final de abril, os outros meses anteriores a Semana Santa registraram um reajuste acumulado além do normal. Praticamente todos os peixes comercializados na grande Belém sofreram aumento. Os mais expressivos são: piramutaba, com alta de 32,89%; em segundo lugar está a traíra, com reajuste de 30,15%; e a arraia, com aumento de 29,71%.
Apenas uma espécie de pescado registrou queda nos quatros meses de 2011. O mapará, que sofreu recuo de 20,51%.
Veja na tabela os preços, reajustes e quedas que o pescado vendido nas feiras e supermercados da região metropolitana de Belém sofreram nos últimos meses:
Redação Portal ORM
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