ITAITUBA/PA: Quadrilha é transferida para cadeia de Itaituba

24.08.2011.

Depois do cumprimento a oito mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão expedidos pela Justiça, a Polícia Civil transferiu para o Centro de Recuperação de Itaituba, Oeste do Estado, no último final de semana, as oito pessoas que foram presas sob acusação de tráfico de drogas, associação ao tráfico e formação de quadrilha.

A Operação Tapajós, como foi batizado o trabalho de investigação da Polícia Civil, foi comandada pelo delegado Alexandro Napoleão Santana,com apoio do chefe de Operações da 16ª Seccional de Polícia de Santarém, delegado Jamil Farias Casseb, da DEAM da região do Baixo Amazonas, do Núcleo de Apoio à Investigação, também da PC, e da 19ª Seccional de Polícia e da DEAM de Itaituba.

Durante a operação, desencadeada na madrugada da última quinta-feira, foram efetuadas as prisões de Silvano Ribeiro Soares, Marcos Paulo Freitas Sousa, Wilma Alves Lima, a “Ilma”, Eugislene Boaquevesque Gabrecht, conhecida por “Gê” ou “Neide”, Edevilson Pereira da Silva, o “David”,Luis Neto Martins, o “Netinho”, Maria Lucineide Oliveira dos Santos, a “Lúcia”, e José Solon Oliveira Silva, o “Zezinho”. Com eles, a polícia apreendeu uma grande quantidade de aparelhos celulares e DVDs, além de uma determinada quantia em dinheiro e 2,5 quilos de pedras de cocaína.

Dos dez mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, nove foram cumpridos, um deles no estado de Rondônia. Fabiano Ferreira de Sousa, apontado como um dos chefões do narcotráfico, foi preso pelo Departamento de Narcóticos da Polícia Civil. Claudismério Batista dos Santos, identificado como braço direito de Fabiano, está foragido, mas já com mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.

As investigações da Polícia Civil concluíram, ainda, que há uma forte ligação de tráfico de drogas entre as cidades do interior paraense e do estado de Rondônia. O quartel-general da quadrilha funcionária na cidade de Porto Velho, com ramificações por toda a região metropolitana.

Também há ramificações da quadrilha na cidade de Guajará-Mirim, região de fronteira com a Bolívia, onde a droga é produzida e transportada para o Brasil através de embarcações e pequenos comboios, utilizando estradas secundárias. O delegado que comandou a operação diz que esta foi apenas a conclusão da primeira etapa e novos mandados de prisão preventiva e de busca estão sendo solicitados para dar andamento ao trabalho, que tem por objetivo estabelecer um permanente regime de repressão ao narcotráfico na região.

(DOL, com informações de Mauro Torres de Itaituba)