Jarí espera viver um caso de amor com a torcida
O atacante Jarí não vê a hora de estrear no Leão (Foto: Mario Quadros)
O atacante Max Jarí chegou ao Clube do Remo do jeito que a torcida gosta, demonstrando muita vontade de estrear logo pelo Leão. O jogador de 28 anos, que atua como centroavante, conta que tem várias características dentro de campo, mas um de seus pontos mais fortes é marcar gol. E é justamente de gols que o ataque remista está precisando. Mas a torcida azulina ainda terá de esperar um pouco para ver o novo reforço em ação.
Segundo o preparador físico do clube, Manoel Santos, o atacante ainda não tem condição de atuar em uma partida. “Ele é um jogador que requer pelo menos uns dez dias de condicionamento. Está um pouquinho acima do peso. Eu até conversei com ele sobre a importância do atleta não querer atropelar um processo de preparação física”, explica Manoel.
Jarí está fora do jogo contra o Cametá e dificilmente terá condições de atuar contra o Águia, na terceira rodada. Com isso, a estreia do atacante provavelmente deve acontecer na quarta rodada, contra o Castanhal. O mais novo candidato a artilheiro do Leão sabe que a responsabilidade é grande, mas ele garante que está preparado para encarar mais este desafio em sua carreira. Confira:
DIÁRIO: Quando você acha que já estará pronto para fazer sua estreia pelo Remo?
Jarí: Por mim, eu já jogaria contra o Cametá, mas isso depende da comissão técnica. Quanto mais rápido eu estiver condicionado fisicamente e puder ajudar o grupo é melhor.
DIÁRIO: Você já começa a sentir aquela ansiedade?
Jarí: Com certeza. Ao mesmo tempo em que estou ansioso também estou tranquilo, porque por onde eu passei estreei fazendo gol. Então, eu tenho certeza que aqui no Remo não vai ser diferente.
DIÁRIO: No jogo contra o São Raimundo você já pôde observar onde poderá se encaixar no time?
Jarí: É mais uma posição de centroavante. Eu vi que surgiram muitas oportunidades no jogo. Acho que facilita muito quando o time tem dois laterais que jogam bem nas duas pontas. Vou procurar jogar como um centroavante, aquele jogador que tem o papel de empurrar a bola para o gol. Mas eu também creio que quando entrar vou me movimentar bastante ali próximo da área, para aproveitar as oportunidades e fazer o gol.
DIÁRIO: Além de você, o Remo já contratou três atacantes para esta temporada, mas dois deles deixaram o time. O primeiro foi Bruno Ricardo e agora o Marcelo Soares. Você sabe da responsabilidade que terá neste momento em que o clube carece de um goleador?
Jarí: Eu sei que a torcida do Remo cobra, exige bastante do jogador. Mas pelos clubes onde passei sempre me dediquei bastante, sempre me identifiquei também com a torcida. Eu mostro esforço, força de vontade. Mesmo quando eu não fazia gols eu tentava mostrar o meu esforço à torcida, para que ela estivesse sempre do meu lado. Quando a gente tem a torcida do lado, a gente joga com tranquilidade, isso é bastante favorável.
DIÁRIO: Os dois atacantes que deixaram o clube nem sequer estrearam. Com você vai ser diferente? Você garante que irá jogar pelo Remo?
Jarí: No que depender de mim, sim.
(Diário do Pará)
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